Acidente e morte! A Pipoca Mais Doce confessa as maiores dores que viveu após tragédia
A influenciadora Ana Garcia Martins não esconde emoção ao recordar perdas que a marcaram.
A Pipoca Mais Doce, Ana Garcia Martins, confessou os momentos mais dramáticos da sua vida, a perda do pai e do irmão.
"A perda deixa um vazio enorme. O meu pai era aquela pessoa a quem eu recorria para tudo. Eu não tomava uma decisão sem perguntar ao meu pai, gostava de saber a opinião dele. O meu pai morreu há dois anos, não está resolvido e nunca estará", afirmou a influenciadora em entrevista no 'Alta Definição'.
Antes da perda do pai, Pipoca sofreu com a morte trágica do irmão aos 22 anos, num acidente de carro. Ela tinha 18 anos.
"É uma idade absolutamente ingrata para se morrer, quando ainda se tem tanto para viver e experienciar. Há uma coisa de revolta e de injustiça, sobretudo porque é um acidente de carro, não é uma doença. Não se está preparado. É acordares a meio da noite com uma chamada para os teus pais a dizer que o teu irmão morreu de carro, a um quilómetro de casa", contou.
"Assim que o telefone tocou, saltei imediatamente da cama e fui para o quarto dos meus pais e lembro-me de o meu pai dizer: 'Olha, o teu irmão teve um acidente'. E eu perguntei se estava no hospital. O meu pai respondeu-me uma coisa de forma super lacónica e eu percebi imediatamente que não", recordou.
"Vi-me ali, miúda, com 18 anos, sem saber quem amparar primeiro porque ficaram os dois completamente descompensados, transtornados, acho que me vi de repente fora do meu corpo a olhar para aquilo, sem ter a mínima preparação para lidar com o que estava a acontecer", descreveu.
A partir dali, Pipoca teve uma juventude ainda mais protegida, por os pais terem tido medo de perder a filha. "Asfixiante, a determinada altura", disse. Mas a influenciadora também admitiu que a tragédia ensinou-a uma lição: "Quero viver o que me for possível enquanto andar por cá".