Acordo em processo de plágio contra Tony fica sem efeito
O acordo assumido em novembro, entre a Companhia Nacional de Música e o cantor, no processo em que Tony é acusado de plágio fica sem efeito "para não frustar opinião pública".
A 27 de novembro, a editora Companhia Nacional de Música e Tony Carreira assumiram em tribunal um princípio de acordo, proposto por uma juíza do TIC de Lisboa.
O acordo previa a suspensão provisória do processo durante quatro meses, na condição de, no prazo de 60 dias, Tony Carreira entregar 10 mil euros à Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, para apoio aos danos causados pelos incêndios, e mais 10 mil euros à Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande.
Entretanto, o proprietário da editora, Nuno Rodrigues, enviou um requerimento a recusar o acordo. "A Companhia Nacional de Música não contribuirá para qualquer acordo que possa frustrar a legítima expetativa da opinião pública ou evitar que o tribunal cumpra a sua inalienável obrigação de decidir", lê-se no requerimento a que a Lusa teve acesso.
A CNM tinha aceitado do acordo verbalmente mas tinha 10 dias para, por escrito, subscrever o compromisso. Depois da audiência de 27 de novembro, o mandatário da CNM renunciou à procuração e ao processo.
O acordo previa ainda que o compositor Ricardo Landum, o outro arguido no processo, teria igualmente de pagar, nos 60 dias, 2 mil euros a uma Instituição Particular de Solidariedade Social à sua escolha.