Bárbara Guimarães operada ao coração em segredo
Um ataque de ansiedade da estrela da SIC em Itália acabou numa operação ao coração de Bárbara em Portugal.
"A Bárbara [Guimarães] foi duas vezes ao hospital devido a problemas de ansiedade. Sentiu-se mal em Itália, fomos a um hospital perto de Milão e os médicos queriam operá-la. Ela não quis fazer a cirurgia lá e decidiu viajar para Portugal. Chegámos, fomos de imediato para o Hospital da Luz, onde foi assistida pelo cardiologista Francisco Pereira da Silva. O coração dela não estava bem e foi sujeito a um cateterismo", revelou a empresária Joana Lemos, de 44 anos de idade, a amiga da apresentadora que foi ouvida em tribunal esta terça-feira, no âmbito de um processo movido por Bárbara Guimarães e Ernesto Neves, ex-namorado da apresentadora, contra o ex-ministro socialista da Cultura, Manuel Maria Carrilho, onde este é acusado de agressões, injúrias e invasão de propriedade.
Afinal, foi em total segredo que Bárbara Guimarães, de 43 anos de idade, se sujeitou a uma operação ao coração no Hospital da Luz em setembro último. A estrela da SIC faltou, inclusive, nessa data, a uma sessão do julgamento que a opõe ao ex-marido, num processo em que o acusa de um crime de violência doméstica e de 23 crimes de difamação.
Recorde-se que nessa data, à porta do tribunal, o advogado de Bárbara, Pedro Reis, alegou que a sua constituinte tinha sentido "uma indisposição matinal", justificação que deu para desviar as atenções da comunicação social para a gravidade do que efetivamente se estava a passar.
Na tarde desta terça-feira, à margem do julgamento, a amiga Joana Lemos descreveu ao site FLASH! como tudo terá ocorrido há quatro meses. "Apanhámos um susto de morte. A Bárbara teve um ataque de pânico, a pulsação dela ultrapassou os 180 batimentos por minuto e fomos com ela de emergência para um hospital nos arredores de Milão. Os médicos que a observaram queriam operá-la, mas ela não quis. Estabilizaram-na e viajámos para Portugal onde foi operada dias depois", adianta a antiga piloto de automóveis.
Minutos antes, na barra do tribunal, Joana Lemos destacou o facto de este tipo de episódios ter sido referido pelo cardiologista Francisco Pereira da Silva como sendo "muito comum em pessoas com ataques de pânico e ansiedade, situações que causam lesões graves", salientou.
CARRILHO PERSEGUIU BÁRBARA
Solicitada pelos magistrados a explicar como e porque se manifestaram esses episódios de ansiedade na amiga, Joana Lemos revelou um momento real de "perseguição" que viveu. "Fui levar a Bárbara a casa e parámos num multibanco de uma estação de combustíveis perto da casa dela. Passados uns segundos, entrou no carro transtornada e em pânico porque se tinha cruzado com o ex-marido [Manuel Maria Carrilho]. Pediu-me para ir a outro multibanco uns quarteirões mais à frente e eu levei-a", relatou.
Terá sido quando a amiga estava numa caixa multibanco interior que se deu um momento invasivo e traumático para a apresentadora de televisão: "eu estava dentro do carro a inverter a marcha e vejo o Manuel Maria Carrilho, em passada larga, a ir na direção ao multibanco onde estava a Bárbara. Saltei do carro o mais rápido que pude e quando ele ia a fechar a porta para ficar sozinho com ela, bati-lhe no braço e impediu-o de a fechar. Abri a porta com força e puxei a Bárbara para fora para a tirar dali. Ela estava completamente alterada. Foi nesse dia que me apercebi que ela tinha medo, terror e pânico dele. Só uma pessoa traumatizada podia ficar naquele estado", rematou.