Barracada! Diretor do Teatro Maria Vitória acusa funcionária transgénero de mentir sobre alegado despedimento
Hélder Freire Costa diz que Íris Redol - que o acusa de transfobia - não pode ter sido despedida porque "nunca foi contratada". Contudo, afirmara antes que não tinha gostado de ser confrontado "com uma pessoa nos camarins com voz de homem".O responsável pelo Teatro Maria Vitória, Hélder Freire Costa, reagiu esta terça-feira nas redes sociais às acusações de uma mulher que o acusara de a despedir do cargo de assistente de camarim por ser trangénero.
"Quando cheguei ao teatro, fui apresentada a toda a gente, mas com o senhor Hélder Freire Costa só me cruzei de fugida. E ele a mim nunca disse nada. Não teve a coragem de me dizer nada na cara. Foi o produtor, o André Camilo, que, muito aflito, veio dizer-me: 'Olha, ele não aceita que és mulher, recusa tratar-te pelo nome e não te quer a trabalhar aqui'", revelou Íris Redol ao 'Correio da Manhã', no mês passado.
Agora, Hélder Freire Costa usou as redes sociais para repudiar as acusações.
"Íris Redol não é trabalhadora nem presta serviços para esta sociedade, nem nunca foi, nem nunca esteve a que título seja, veiculada a esta sociedade. Íris afirma que foi despedida por ser trans. Também essa informação é falsa , como poderá ser confirmada pois não se pode despedir quem nunca foi contratada", escreveu.
No entanto, na altura das acusações, Hélder Freire Costa chegou a dizer ao jornal 'Nascer do Sol' que "não entra no teatro qualquer pessoa" e que não gostou de "ser confrontado com uma pessoa nos camarins com voz de homem".
"As bailarinas podem estar despidas e têm de ter confiança em quem cá está", afirmou.