Campeã nacional Patrícia Mamona barrada na discoteca Lux Frágil por racismo
A atleta portuguesa estava com um grupo de amigos quando foi impedida de entrar no conhecido espaço noturno de Lisboa.
A atleta portuguesa Patrícia Mamona denunciou esta quinta-feira, 13, no Instagram que foi impedida de entrar na discoteca Lux Frágil, em Lisboa.
"Quando vês pessoal a entrar de chinelos e sem convite, mas te tratam de maneira diferente porque tu e os teus black friends bem vestidos e tal não se enquadram no perfil da Lux. Triste, mas acontece", escreveu a campeã europeia de 2016 na legenda de uma imagem.
A denúncia gerou uma onda de debate naquela rede social e a atleta voltou a falar do assuntos nos comentários. "Eu sou a primeira pessoa a dizer que há muito pessoal que tem a mania de usar a carta do racismo para tudo que acontece de mal… Mas quando começas a ver o pessoal a entrar… ui!", respondeu a um fã. "Quando me reconheceram vieram falar comigo", acrescentou.
David Lima, velocista do Benfica, usou as redes sociais para pedir um boicote à discoteca lisboeta, argumentando que o espaço noturno usa critérios raciais. "Ninguém me pode convencer do contrário", continua.
Recorde-se que o campeão olímpico no triplo salto Nelson Évora também passou pelo mesmo constragimento ao tentar entrar no Urban Beach em 2014 tendo ouvido na altura que eram "demasiados pretos no grupo". No ano passado, o Ministério da Administração Pública encerrou o Urban por 2 meses depois de mais um caso de agressão.