Cândida quebra silêncio e acusa Ljubomir Stanisic de assédio durante as gravações de 'Hell's Kitchen': "Dá-me nojo"
A ex-concorrente de 'Hell's Kitchen' fala pela primeira vez das razões que a levaram a avançar com um processo judicial contra a estrela da SIC. Um suposto comportamento inapropriado do chef levou a um pedido de indemnização no valor de 40 mil euros.
Cândida Batista, uma concorrente do programa da SIC já terá dado entrada no Juízo Local Cível de Lisboa uma ação contra o chef jugoslavo, bem como contra a produtora Shine Iberia Portugal. A chef brasileira estará a pedir uma indemnização de 40 mil euros.
A ex-concorrente de 'Hell's Kitchen' decidiu quebrar o silêncio e conta tudo: "Este é um processo sobre o tratamento que eu tive dentro do programa. Fui assediada pelo chef Ljubomir Stanisic e isso foi óbvio", afiança à revista 'TV Mais'. Sobre o que passou durante os dois meses de gravação do programa da estação de paço de Arcos diz: "Dá-me nojo tudo o que aconteceu, a situação inteira... Nem consegui assistir ao programa. Não tirei proveito das entrevistas, fotos, eventos, porque dá-me um embrulho no estômago só de pensar."
Sobre o que passou durante os dois meses de gravação do programa da estação de paço de Arcos diz: "Dá-me nojo tudo o que aconteceu, a situação inteira... Nem consegui assistir ao programa. Não tirei proveito das entrevistas, fotos, eventos, porque dá-me um embrulho no estômago só de pensar."
Cândida Baptista garante existir um processo contra a estrela da SIC de "assédio sexual", além do que ela própria interpôs. Contudo a ex-concorrente não esclarece se o assédio de que diz ter sido vítima é de cariz sexual ou se alguma vez houve sequer contacto físico ou tentativa por parte do chef jugoslavo. "Isso são coisas que fazem parte do processo e só posso falar sobre isso na justiça", explica.
Esclarece que não é o dinheiro que a move: "Sobre a indemnização, o meu advogado explicou se faz um pedido, se tenta um acordo e que se não chegarmos a acordo partimos para a justiça". Diz ainda Cândida: "O que importa aqui não é o dinheiro. Aliás, se me calar e fizer qualquer acordo financeiro, isso só beneficia o meu agressor".
"Nós, mulheres, temos direito a chegar ao nosso ambiente de trabalho e não sermos assediadas e julgadas porque tivemos um homem ou 50 ou anadamos nuas ou vestidas... mulher não tem de ser tratada como mercadoria, objeto ou como se fosse de acesso fácil", atira Cândida Baptista.