"Foram anjos enviados para me salvar": Iran Costa conta como as enfermeiras (que por acaso estavam por perto) o reanimaram após enfarte
O cantor brasileiro deu a sua primeira entrevista desde o enorme susto de saúde que sofreu em setembro.Esta sexta-feira, no 'Dois às 10', da TVI, Iran Costa deu a sua primeira entrevista desde que sofreu um um enfarte do miocárdio seguido de uma paragem cardiorrespiratória, no passado mês de setembro.
O cantor brasileiro, de 59 anos, assume que, apesar da recente morte da mãe, antes deste susto de saúde, estava a sentir-se "muito bem"; frequentava o ginásio nos últimos meses e estava a ter uma alimentação controlada.
"Até os médicos estão admirados, como é que este episódio pode ter acontecido se eu sou uma pessoa que não tem nenhuma patologia que pudesse levar a isso", afirmou, realçando ainda que não tem antecedentes na família relacionados com problemas cardíacos, não fuma, não bebe álcool e não usa drogas.
Iran Costa tinha acabado de chegar ao camarim depois de atuar no evento 'Revenge of the 90's', em Lisboa, e estava a conversar com Adelaide Ferreira e o palhaço Batatinha quando começou a sentir tonturas.
Depois de dizer que achava estar a ter uma quebra de tensão, caiu inanimado. "Quando falei estas palavras é como se tivessem apagado as luzes e não vi mais nada", relatou.
Iran Costa contou que foi imediatamente reanimado no camarim por profissionais de saúde que por acaso estavam por perto, e que acredita terem sido "anjos enviados para o salvar".
"Ao lado do camarim havia uma casa de banho e nessa fila para a casa de banho estavam duas raparigas que se identificaram como enfermeiras e começaram a ajudar nos procedimentos - e já havia uma rapaz a ajudar, também", revelou, explicando que os procedimentos de reanimação demoraram oito minutos.
"Foram anjos enviados para me salvar, eu acredito", realçou.
"Podia ter acontecido numa terrinha qualquer bem longe, nós estávamos numa digressão a percorrer o país todo. Mas aconteceu ali, exatamente onde estavam estas pessoas que ajudaram. Os médicos disseram, você tem uma dívida de gratidão eterna com essas pessoas, porque no hospital nós fizemos a nossa parte mas elas não deixaram falhar um segundo sequer."
O músico diz agora que quer rever as enfermeiras que o salvaram até aos médicos chegarem.
"Tenho já o contacto de uma delas e quero ainda um dia encontrar essas pessoas, dar um abraço e agradecer por terem contribuído para me salvar", disse, emocionado.