Judite Sousa sai em defesa da mãe das gémeas: "Eu própria já usei o 'pistolão'"

Judite Sousa criticou o deputado Paulo Muacho, deputado do Livre, pela pergunta que fez a Daniela Martins, mãe das gémeas luso-brasileiras, na Comissão Parlamentar de Inquérito esta sexta-feira, 21, e admitiu que ela própria já usou os seus contatos, o "pistolão".

"Vergonha o que fizeram na AR a esta mulher. Perguntaram-lhe como é que estavam as filhas. Surreal. Todo o país já percebeu o que aconteceu. Não devia ser assim, mas é num país onde os 'pedidos' e os nomes de família contam. Deixem esta mãe em paz. Eu própria já usei o 'pistolão'. Calma", escreveu Judite no Instagram.

A pergunta do deputado Paulo Muacho sobre o estado de saúde das meninas de 5 anos deixou a ex-empresária emocionada a ponto de a sessão ter ser interrompida por 15 minutos. No entanto, os trabalhos só foram retomados cerca de 30 minutos depois. 

"Vergonha o que fizeram na AR a esta mulher. Perguntaram-lhe como é que estavam as filhas. Surreal. Todo o país já percebeu o que aconteceu. Não devia ser assim, mas é num país onde os 'pedidos' e os nomes de família contam. Deixem esta mãe em paz. Eu própria já usei o 'pistolão'. Calma", escreveu Judite no Instagram.

A pergunta do deputado Paulo Muacho sobre o estado de saúde das meninas de 5 anos deixou a ex-empresária emocionada a ponto de a sessão ter ser interrompida por 15 minutos. No entanto, os trabalhos só foram retomados cerca de 30 minutos depois. 

Mais tarde, numa entrevista no programa da RTP1 'Prova dos Factos', Daniela Martins afirmou que "alguns deputados" presentes na Comissão de Inquérito "extrapolaram o limite da civilidade e da humanidade". "Houve coisas desnecessárias", afirmou, sem mencionar nomes. 

Recorde-se que outro momento tenso da sessão foi quando o deputado André Ventura, do Chega, insistiu em mostrar um vídeo em que Daniela Martins foi filmada supostamente sem ter conhecimento. A mãe das gémeas apelou para que as imagens das filhas não fossem usadas naquela comissão e também pediu que o nome do caso fosse alterado. 

O caso está a ser investigado por suposto abuso de poder e tráfico de influência. Três pessoas foram constituídas arguidas, Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o ex-secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, e Luís Pinheiro, ex-diretor clínico do Santa Maria.

O caso está a ser investigado por suposto abuso de poder e tráfico de influência. Três pessoas foram constituídas arguidas, Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o ex-secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, e Luís Pinheiro, ex-diretor clínico do Santa Maria.