Maddie McCann: O crime perfeito
Gonçalo Amaral, ex inspetor da PJ, acredita que o corpo de Maddie terá sido congelado e transportado na bagageira do carro que os pais alugaram, 3 semanas após o desaparecimento. Depois poderá ter sido cremado junto com o cadáver de uma inglesa cujo caixão estava na igreja a que os McCann tinham acesso.
O agente, que foi afastado do caso Maddie, fez uma reconstituição do que terá acontecido na noite de 3 de Maio de 2007, no aldeamento Ocean Club na Praia da Luz, de onde a menina inglesa, de 3 anos de idade, desapareceu, sem deixar rasto... Até que chegaram a Portugal Eddie e Kella.
CÃES INGLESES INCRIMINAM MCCANN
A dupla de cães pisteiros esteve no apartamento 5A, onde encontrou diversos vestígios biológicos, e também passou a pente fino o automóvel alugado pelos pais da menina, Gerry e Kate McCann, 3 semanas após o seu desaparecimento.
Os animais chegaram ao serviço da Scotland Yard, para tentar comprovar a inocência dos pais da menina. "Foram propostos pela polícia inglesa, numa fase em que se apontava para a eventual responsabilidade dos pais no desaparecimento da criança", afiança, em declarações à CMTV, Gonçalo Amaral, absolvido do processo judicial que lhe foi interposto pelos McCann.
O corpo estaria congelado quando foi colocado dentro do veículo alugado pelo casal britânico, 3 semanas após a noite em que Maddie desapareceu, ainda segundo o antigo inspetor.
CAIXÃO NA IGREJA DE QUE PAIS TINHAM A CHAVE
Os pais de Madeleine tinham a chave da igreja da praia da Luz, um privilégio concedido muito raramente para que, supostamente, pudessem rezar pela filha a qualquer hora do dia ou da noite.
À CMTV, Gonçalo Amaral recorda as "informações" de que terão sido avistadas "3 figuras". Essas pessoas terão sido vistas a entrar por uma porta lateral da igreja durante a noite. Em Portugal, o mais usual durante os velórios é as portas das igrejas serem encerradas à meia-noite, ficando o caixão sem vigilância, dentro da capela mortuária.
O antigo inspetor da PJ, mais uma vez, precisa: "Eles tinham uma caixa, e estava para acontecer uma cremação de uma mulher britânica. É possível que os restos da criança estivessem nessa caixa e que tenham sido cremados também." Aquele ex-polícia reforça: "Os pais tinham a chave da igreja."
A cidadã britânica, falecida no Algarve, terá sido "encaminhada, no dia seguinte, para cremação, em Ferreira do Alentejo", recorda, ainda, Gonçalo Amaral.
Leia a reportagem, na íntegra, na revista TV Guia desta semana, já nas bancas.