Moniz chora morte de um dos homens mais importantes da sua vida
"Há alturas em que desejaríamos que o tempo parasse", escreveu o consultor de ficção da TVI.
José Eduardo Moniz está de luto pela morte de um grande amigo, o brasileiro Jorge Adib, que foi diretor de 'merchandising' da TV Globo entre os anos 70 e 90.
Adib, que morreu no Rio de Janeiro este domingo, dia 22, tinha 89 anos e não resistiu a um cancro.
No mesmo dia da morte do amigo, Moniz dedicou-lhe um longo texto de homenagem nas redes sociais.
"Há alturas em que desejaríamos que o tempo parasse. Hoje é uma dessas ocasiões. Fui confrontado com a notícia da morte de um dos meus maiores amigos, um dos homens que mais influência tiveram na minha carreira profissional", começa por escrever o consultor de ficção da TVI.
Apesar da diferença de idades e da distância física, os dois amigos eram muito cúmplices. "Jorge Adib deixa saudades imensas. É curioso como, nestes momentos, chegamos à conclusão de que não dedicámos à amizade tudo quanto ela tem o direito de reclamar. Separava-nos um enorme oceano e ficávamos a léguas de idade. Isso, no entanto, nunca nos impediu de trocar ideias e nunca foi obstáculo a que um conselho estivesse sempre disponível do lado de lá. Planeava estar com ele, de novo, dentro de pouco tempo", escreve Moniz.
Acima de tudo, unia-os a paixão pelo mundo da televisão. "Falávamos de tudo. Da TV e das nossas vidas. Do desejo dele que eu tivesse feito carreira no Brasil. Dos tempos em que ele me vendia novelas e ,em nome da nossa amizade, acabava a arranjar soluçoes para proteger as entidades para quem eu trabalhava", revela Moniz.
O ex-marido de Manuela Moura Guedes termina então o texto com uma promessa.
"Entrei no seu círculo de amigos íntimos e escolhidos a dedo, por causa desta amizade que nasceu genuína e sã. Tinha orgulho em apresentar-me como o seu amigo de Portugal, apressando-se, orgulhoso, a contar tudo o que eu havia conseguido fazer em TV. Esforçar-me-ei por honrar esse orgulho que lhe despertava, talvez imerecidamente. Jamais o esquecerei. É a melhor homenagem que, do coração, lhe posso, no calor da emoção, deixar", conclui.