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Intimidade

O sofrimento de Manuel Luís Goucha com o fim de relação de 11 anos

"A outra pessoa apaixonou-se por outra pessoa" assumiu o apresentador da TVI que não esconde o calvário que viveu com a rutura.
19 de julho de 2024 às 10:40
Manuel Luís Goucha, Rui Oliveira Flash
Manuel Luís Goucha, Rui Oliveira Flash
rui oliveira Flash
Goucha, Rui Oliveira Flash
Goucha, Rui Oliveira Flash
rui Oliveira, goucha Flash
Manuel Luís Goucha e Rui Oliveira Flash
Rui Oliveira, Manuel Luís Goucha Flash
Goucha e Rui Oliveira Flash
Manuel Luís Goucha, Rui Oliveira Flash
Manuel Luis Goucha, Rui Oliveira Flash

Passados tantos anos Manuel Luís Goucha já ultrapassou as mágoas de um pasado que foi muito doloroso e que o levou a uma depressão. Foi a terapia que o tirou do buraco negro em que mergulhou por causa de uma relação sentimental em sofreu de violência psicológica conforme assumiu recentemente numa entrevista.

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"Numa relação entre dois seres do mesmo sexo existem os mesmos problemas que existem numa relação entre homem e mulher. Estamos aqui a falar no domínio da violência psicológica, aquela que procura anular-nos para que a outra pessoa ganhe pontos em relação a nós, nos vampirize para se tornar mais forte", começou por dizer o conhecido apresentador da TVI no podcast da Rádio Comercial 'Um (Outro) Género de Conversa'.

Continua: "Eu seria injusto se dissesse que esta relação de 11 anos foi sempre assim. Não foi, não terá sido. Pelo menos, eu conscientemente não me terei apercebido. Apercebo-me é numa outra fase mais posterior – já a relação, certamente, estaria desgastada por outras razões – que ouvia frases do género e passo a citar: ‘Tu és bom, porque eu estou aqui, senão tu serias uma m****’", recordou Manuel Luís Goucha.

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Nessa conversa, Goucha assume também: "A relação, a dado momento, se desgasta e fica enviesada. Atenção que eu também não teria a segurança, que é algo que se constrói e penso que não está acabado. Esta autodisciplina, esta autosegurança, que terá pontos de fragilidade por onde se pode entrar e se pode beliscar a minha autoestima, certamente. Eu cada vez tenho mais uma estrutura blindada, mas eu não posso deixar de ser eu com as minhas fragilidades e com a minha sensibilidade. Eu penso que essa relação se deteriora e, a dado momento, essa pessoa ganhou ascendente emocional sobre mim."

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Há mais revelações: "Isto foi há 31 anos e eu vou para a TVI, eu vinha da manhã, eu tinha tido imensos elogios porque eu era o homem da cozinha para crianças, que tinha uma série de programas de culinária para crianças e que vou fazer um programa de informação e entretenimento na RTP no Porto, com o Júlio Magalhães.E, depois, vou para a TVI para um projeto megalómano de trazer figuras internacionais do cinema, do espetáculo a Portugal. Correu muito mal em termos de audiência, também porque a TVI não era vista em todo o país. E, essencialmente, porque eu não tive a humildade de dizer ‘eu não tenho estaleca e estatura intelectual’, ou teria, mas naquela altura, há 31 anos, não", assumiu Goucha, para acrescentar: "Não tive essa humildade e, portanto, eu levei com a rotura de uma relação amorosa de 11 anos e levei com um fracasso televisivo e, portanto, isto deixou-me nas lonas."

Rematou ainda: "Depois, a relação acaba, entretanto, a outra pessoa apaixonou-se por outra pessoa. Também acontece e eu dou comigo sem essa pessoa e a pensar: ‘Eu realmente não valho nada! Como é que eu daqui para a frente…’. Porque o trabalho estava feito na minha cabeça. Mentalmente, emocionalmente, eu estava de rastos, eu pensava: ‘Como é que eu, daqui para a frente, vou continuar a trabalhar em televisão se não tenho aqui o tal suporte emocional que me sustenta?’"assumiu sem tabus. 

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