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Pedro Abrunhosa faz alerta contra violência às mulheres, mas Ana Rocha Sousa ofende-se e lança desafio

"A agressão na rua às mulheres, aquilo que se diz, é muito violento", afirmou Pedro Abrunhosa. Ana Rocha quer debate com o cantor.
13 de maio de 2024 às 14:38
Pedro Abrunhosa e Manuel Luís Goucha Foto: Google Imagens
Pedro Abrunhosa Foto: Instagram
Pedro Abrunhosa Foto: Instagram
Pedro Abrunhosa Foto: Instagram
Pedro Abrunhosa Foto: Instagram
Pedro Abrunhosa Foto: Instagram

Ana Rocha Sousa desafiou Pedro Abrunhosa para um debate sobre direitos das mulheres, depois de ver as declarações do cantor no 'Alta Definição'. 

Questionado por Daniel Oliveira sobre a canção 'Socorro', em que diz que "consegue ser homem sem dar uma de macho", Pedro Abrunhosa alertou para a violência contra as mulheres.

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"Essa frase, lembro perfeitamente do contexto e do exemplo do meu pai, que tinha uma relação fenomenal com a minha mãe. Amaram-se durante 70 anos, sempre os vi juntos, e o meu pai não era nem um macho nem um marialva, pelo contrário", começou a explicar.

"A minha mãe era uma mulher de uma personalidade enorme, uma pessoa que se casou nos anos 1950 de castanho e nem sequer adotou o nome do meu pai. Esse tipo de personalidade nas mulheres... é isso que me atrai, essa força. Juntos fizeram o mundo. E, portanto, conseguiu ser homem mas sem dar uma de macho. A agressão na rua às mulheres, aquilo que se diz, é muito violento, e é preciso que nós homens saibamos reconhecê-lo", concluiu.

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Ana Rocha Sousa questionou, portanto, o que Pedro Abrunhosa tem feito pelos direitos das mulheres. "Porque não se cala este homem no mínimo sobre os direitos das mulheres? Que sabes tu sobre os nossos direitos? Que fizeste tu alguma vez na vida pelos direitos das mulheres?", começou por questionar.

A atriz e realizadora não quis deixar as palavras do cantor passarem despercebidsa e lançou um desafio: "Faz assim… Porque não te sentas à minha frente num debate público sobre os direitos das mulheres? Isso é que é uma ideia valente. Anda daí se és capaz. Vamos debater os direitos das meninas, adolescentes e mulheres em frente ao país".

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