Todos lhe conhecemos o rosto! Manuela Moura Guedes revela finalmente quem a obrigou a "rescindir contrato com a TVI"
Para grande surpresa, a jornalista arrasa um dos candidatos à Presidência da República e acusa-o de ter sido um "pau mandado".João Cotrim de Figueiredo esteve esta quarta-feira,15, no programa 'Dois às 10', da TVI, e foi recebido por Cristina Ferreira. Político e apresentadora são amigos do tempo em que o candidato à Presidência da República era diretor-geral da estação de Queluz de Baixo (2010 a 2012).
Cristina Ferreira não poupou elogios a Cotrim de Figueiredo: "Do João, e eu digo-o sempre e vou continuar a referi-lo, e isso seria uma das qualidades que, enquanto Presidente, o tornaria incrível”, começou por dizer. “O João passou por esta casa e, não há ninguém que diga o contrário, foi das poucas pessoas que sabia o nome de toda a gente e que, desde que entrava aqui”, revelou.
E disse ainda: "Cumprimentava a empregada de limpeza pelo nome, até ao diretor com o maior poder dentro desta casa. E isso pode parecer uma coisa muito simples, mas é para muito poucos. E diz muito dele”, sublinhou.
Contudo, Manuela Moura Guedes, que era a pivô principal do canal na altura em que o candidato a Presidente da República pela Iniciativa Liberal era diretor-geral, não tem elogios a fazer a Cotrim de Figueiredo. Pelo contrário, é bastante arrasadora.
"Uma pena é o Dr. Cotrim ter sido um pau-mandado dos espanhóis, os donos na altura da Media Capital, e ter mandado a liberdade de imprensa para as ortigas", começa por dizer a jornalista numa partilha feita no Facebook. E acrescenta: "Foi ele, no meio de ameaças de processos, que me obrigou a rescindir contrato com a TVI, numa altura muito difícil da minha vida profissional."
E prossegue: "A voz do dono falou mais alto do que os princípios e a boa gestão – o Jornal que eu editava era o mais visto de todos os canais portugueses e o que mais receitas dava". Manuela Moura Guedes recorda ainda: "Quando a um domingo à noite fui assinar a rescisão, ao escritório do meu advogado, nem um representante da TVI estava, cobardemente ninguém! Não, este senhor não me inspira confiança para Presidente da República."