Wallenstein obrigado a manter vínculo com filho bebé
O tribunal não deixa o ator José Wallenstein libertar-se das responsabilidades parentais do filho de três anos. Obriga-o a pagar um mínimo de pensão de alimentos, mas deixa-o, mais à mãe da criança, livres para viagem com a criança sem autorizações.
Os magistrados do tribunal de família e menores de Torres Vedras não deixaram que o ator José Wallenstein se desvinculasse das responsabilidades parentais, tal como este tentou regular na justiça de comum acordo com a ex-companheira e mãe do filho, a arquiteta Filipa Galante.
"Tendo tomado a decisão final de não fazer uma interrupção de gravidez, que o José sempre respeitou, assumi a total responsabilidade perante a gestão diária da vida do nosso filho", revela ao site FLASH! Filipa Galante, que assegura ter ficado "com a guarda total" da criança, agora com três anos, "podendo o José estar presente, ver e participar na vida do filho, de acordo com a sua disponibilidade e vontade a todos os níveis, acima de tudo dada a natureza da sua profissão."
Depois do ex-casal ter exposto ao tribunal o desejo do pai José Wallenstein se desvincular das responsabilidades parentais e da mãe da criança o corroborar nessas intenções, a justiça rejeitou a pretensão do conhecido ator, a personagem do maléfico inspetor Joaquim, da novela ‘Ouro Verde’, da TVI.
"A pensão de alimentos é obrigatória por lei. O mínimo são 100 euros, mas o José aceitou pagar mais. O José é que decidiu o valor", revela Filipa Galante, sem adiantar valores e acrescentando que "entre os dois ficou estipulado que o José participa diretamente nas despesas associadas ao dia a dia do filho. Pode-lhe comprar roupa, pagar a escola, pagar consultas, comprar medicamentos, se assim entender".
Filipa Galante revela ainda que "ficou decidido em tribunal que o José poderá ir buscar o nosso filho quando puder, quando quiser e quando a mim for possível estar disponível para o entregar e/ou receber".
LIVRES PARA VIAJAR COM O FILHO SEM AUTORIZAÇÃO
A libertação das responsabilidades parentais parciais só facilitará a vida ao ex-casal quando quiserem viajar. "Ficou logo registado e autorizado mutuamente que o nosso filho pode viajar acompanhado por um dos pais, para qualquer país, deixando de ser necessário pedirmos autorizações um ao outro, uma vez que confiamos um no outro, simplificando assim burocracias e conflitos que possam surgir", adianta Filipa Galante ao site FLASH!.
Outro pormenor desconhecido para a maioria das pessoas, mas que ficou definido em tribunal foi "o do período de permanência máximo no estrangeiro". É que "no caso de acontecer algum incidente, nomeadamente um rapto, é mais fácil e rápido acionar as medidas de segurança internacionais. Mais do que o tempo estipulado, é necessária autorização adicional", conta a ex-companheira de José Wallenstein.