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Drama

Viúva de Camilo de Oliveira na miséria: Guerra por 100 euros

Paula Marcelo deixou de trabalhar há três anos para cuidar do companheiro. Agora não tem direito a nada, nem ao subsídio de morte, dinheiro que é recebido pela mulher oficial do ator. Saiba toda a história.
03 de dezembro de 2017 às 11:40
paula marcelo, camilo de oliveira Foto: João Miguel Rodrigues
Paula Marcelo Flash
Paula Marcelo Flash
Paula Marcelo Flash
Paula Marcelo e Camilo Oliveira Flash
Camilo de Oliveira Flash

Camilo de Oliveira morreu a 2 de julho de 2016 mas a guerra de Paula Marcelo continua. Queixa-se que mal tem dinheiro para pagar as despesas

Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Evento La Féria Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
Paula Marcelo Foto: Ricardo Ruella
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Há três anos sem trabalho, uma vez que abdicou de todas as propostas para cuidar da saúde do companheiro que era cada vez mais debilitada, a atriz não recebe um único euro do papel que desempenhou durante 35 anos: de mulher de Camilo. 

Após a morte do ator, Paula Marcelo requereu o subsídio de morte, mas, no entanto, não foi ela quem teve direito a recebê-lo. Maria Luísa da Piedade, a mulher oficial do ator, com quem este não partilhava a vida há mais de quatro décadas, é que tem direito legal sobre esta pequena ajuda dada pela Segurança Social, como noticia a 'TV7 Dias'.

Io Appolloni, camilo de oliveira Flash
Io Appolloni Flash
Io Appolloni Flash
Camilo de Oliveira Flash
Io Appolloni Flash
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Apesar de Ana Lopes, a advogada da atriz, ter escrito na Petição Inicial que "a autora e o falecido viviam como marido e mulher e assim eram reconhecidos e tratados por todas as pessoas com que se relacionavam", que "vive com dificuldades financeiras" e que "é solteira, esteve desempregada por mais de dois anos para acompanhar Camilo de Oliveira na sua doença", o Estado não considera que Paula Marcelo tenha direito ao mísero subsídio "de cento e poucos euros", como ela própria refere.

"Omite a autora que Camilo Venâncio de Oliveira faleceu no estado de casado com Maria Luísa da Piedade Reis" e que "a autora, com a sua petição inicial, viola o referido no artigo 2.º, alínea C) da lei de União de Facto, devendo retirar-se as devidas consequências, nomeadamente deverá a presente ação ser julgada totalmente improcedente", respondeu o advogado que representa o ISS; tirando-lhe o direito de tudo.

paula marcelo, camilo de oliveira Foto: João Miguel Rodrigues
Paula Marcelo Foto: Liliana Pereira
Paula Marcelo Foto: Liliana Pereira
Paula Marcelo Foto: Liliana Pereira
Paula Marcelo Foto: Liliana Pereira
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Paula Marcelo garante à 'TV7 Dias' que "não herdou bem nenhum do Camilo" até porque "não tinha bens para herdar". Até a casa onde ambos habitavam está em nome e a cargo da atriz. "Quando fui viver com o Camilo ele já não podia pedir empréstimos. A casa é minha, ele ajudou-me a pagá-la mas ainda está por pagar". Quanto a dinheiro vivo, esse também era muito pouco e teve que ser dividido, o que fez com que a viúva ficasse apenas com "1000 euros" após a morte do companheiro.

GUERRA POR CEM EUROS

O valor que está aqui em causa são "cento e poucos euros" que Maria Luísa está a receber e a "tirar" a Paula Marcelo. A atriz garante que só quer ver feita "justiça" e que, apesar da quantia ser "irrisória", seria uma grande ajuda num momento em que não recebe absolutamente nada. "É uma questão de justiça, que eu não vou ficar muito bem, vai ser um valor irrisório, mas é o meu direito, é uma ajuda. Na minha profissão não temos trabalho certo. Por pouco que seja, temos sempre uma ajuda", explicou à publicação semanal. 

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