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Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues A Grelha da Semana

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Há, porém, imagens dignas de registo. Como a de Marcelo no multibanco. É já uma das imagens do ano. Rejeitado o Orçamento havia poucos minutos, e horas antes de receber Costa e Ferro, eis que o Presidente da República sai da palácio e vai pagar uma conta, em sinal de normalidade. Marcelo sabe o suficiente de televisão para tudo ter previsto ao milímetro.
04 de novembro de 2021 às 15:52
Marcelo no multibanco
Marcelo no multibanco

A crise política aumenta o consumo de informação, tanto no cabo como nas generalistas. A sequência avassaladora dos acontecimentos, no mês de outubro, partindo de algo que começou como mero bluff da esquerda, mas que acabou numa profunda crise política, com eleições antecipadas, alterou os padrões de consumo de informação televisiva.

Os espectadores estão mais disponíveis para consumir política, e isso ficou provado durante os dois dias de debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado, em que os diretos duraram horas sem fim, e sempre com bastante atenção da parte do auditório. Porém, o nível das intervenções políticas, com líderes a quererem evitar eleições dentro dos seus próprios partidos, com tiques ditatoriais, como é sobretudo o caso do CDS, mas poderá ser também do PSD, acabam por afastar de novo o público. Alguns políticos fazem mal à política, e forçam ao divórcio com o povo.

Há, porém, imagens dignas de registo. Como a de Marcelo no multibanco. É já uma das imagens do ano. Rejeitado o Orçamento havia poucos minutos, e horas antes de receber Costa e Ferro, eis que o Presidente da República sai da palácio e vai pagar uma conta, em sinal de normalidade. As câmaras de televisão à espera de reações políticas naturalmente acompanham em direto. Marcelo sabe o suficiente de televisão para tudo ter previsto ao milímetro. É também pelo domínio da comunicação televisiva que o Chefe do Estado marca a diferença.

PROGRAMAÇÃO - CABO ENFRAQUECE TVI

Goucha
Goucha Foto: Instagram

A sequência de resultados negativos da TVI nos últimos dias indicia um movimento preocupante para o canal. Que pode resumir-se desta forma: o esforço que está a ser feito no cabo arrisca-se a esgotar a energia da empresa, e a fazer definhar a performance da generalista. De facto, 14 pontos ao domingo, o Jornal das 8 várias vezes em último, atrás até do débil Telejornal (até ao sábado…), Goucha a ser derrotado sem cerimónia depois de conquistar o horário da tarde em setembro, entre outros fracassos, são tudo maus sinais. A TVI perdeu a noção de qual é o negócio principal?

 

INFORMAÇÃO - ALTA VELOCIDADE

Conceição Lino
Conceição Lino

Ciclicamente, e desde que abandonou a experiência fracassada no entretenimento, Conceição Lino cria nova rubrica nos jornais da SIC.  Desta vez está no ar o Essencial, desde abril, com bons resultados e boas ideias. Depois de entrevistar a viúva do trabalhador que morreu no acidente que envolveu o ministro Cabrita, desta vez Lino "apanhou" viaturas oficiais em excesso de velocidade. Receita simples e eficaz, que repete trabalhos da CMTV e depois da TVI, a propósito do desastre da A6, e que garante audiências ao jornal da SIC. Lino tem sabido reinventar-se, e isso é bom para a SIC.

SOBE - CATARINA FURTADO

Catarina Furtado
Catarina Furtado

Não há palavras para descrever o sucesso do formato The Voice numa RTP1 depauperada. Que o concurso é bem feito e que o júri está bem conseguido já não é segredo. Este ano, é Catarina Furtado que sobe um degrau na apresentação, e enriquece o programa no qual tudo funciona bem.

 

SOBE - PAULO RANGEL

Paulo Rangel
Paulo Rangel

Uma entrevista a Vítor Gonçalves é garantia de que nenhum tema difícil ficará por perguntar, e que o entrevistado terá tempo para todas as respostas, sem dar pretexto a tempos mortos. Na entrevista à RTP3, Rangel teve finalmente ocasião para explanar ao que vem. Belíssima entrevista.

 

DESCE - CHICÃO

Francisco Rodrigues dos Santos de olhos postos no futuro do CDS
Francisco Rodrigues dos Santos de olhos postos no futuro do CDS

As comunicações televisivas do presidente do CDS são muitas vezes marcadas pelo excesso de fulgor e irritação, dando um ar irado ao mensageiro, ar esse que é muito mais adequado a um líder extremista do que a um chefe da democracia cristã. Cuidado! A câmara é implacável.

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