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Paulo Abreu
Paulo Abreu O Tal Canal

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A (eterna) Única Mulher

É justo felicitar a TVI pela produção de 'A Única Mulher' e, principalmente, José Eduardo Moniz, o pai da trama, e Maria João Mira, a autora.
07 de janeiro de 2017 às 00:00

1. Chega ao fim sexta-feira, dia 6, 'A Única Mulher'. Esta novela da TVI, uma ideia original de José Eduardo Moniz posta em prática por Maria João Mira, teve mais de 500 episódios (!), divididos entre  três temporadas, foi sempre líder  de audiências, nos dois horários que lhe foram destinados durante  um ano e dez meses, e entra, assim, para o lote restrito de casos de sucesso no mundo da ficção.

É um facto que 'A Única Mulher' não teve, a partir da terceira temporada, as mesmas audiências: se chegou a prender ao pequeno ecrã um milhão e meio de portugueses, muitas e muitas vezes, desde a estreia, hoje anda  à volta de um milhão.

A revolução na história, a troca de atores, um horário mais tardio e uma concorrência fortíssima da SIC nesta área acabou por afastar espetadores. Mas uma coisa é  inequívoca: ninguém pode ousar criticar esta novela que a estação de Queluz de Baixo produziu, uma novela que cruzou a história de dois países com laços históricos – com um intercâmbio de atores nunca visto e com gravações nos dois territórios – que fizeram as delícias de todos, mesmo aqueles que, como eu, não têm qualquer ligação a Angola.

É justo, por isso, felicitar a TVI pela produção de 'A Única Mulher' e, principalmente, José Eduardo Moniz, o pai da trama, Maria João Mira, a autora, tal como a sua equipa de guionistas, e todos os atores e restante staff da Plural, que continua a ser, apesar do crescimento diário e sustentado da SP Televisão, a nossa maior produtora de ficção nacional.

Afinal, não está ao alcance de muitos pensar e construir uma história destas, de qualidade, durante quase dois anos.

2. Após a transmissão do último episódio de 'A Única Mulher', na sexta, dia 6, segue-se 'Ouro Verde', na TVI, já a partir de domingo, 8.

Escrita  pela estreante Maria João Costa, protagonizada por Diogo Morgado e Joana de Verona, e gravada entre Portugal e Brasil, também com atores consagrados do país das novelas (Zezé Motta, Sílvia Pfeifer e Gracindo Júnior, entre outros), a novela promete ser outro caso de sucesso. Suba ela mais um degrau na qualidade, desde a escrita à realização, por exemplo, e o desafio, esse, estará amplamente superado.

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