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Alerta clima! EUA voltam ao Acordo de Paris, mas Bill Gates deixa sério aviso

Retorno dos Estados Unidos ao acordo sobre mudanças de clima reacende debate sobre futuro das medidas ambientais.
22 de fevereiro de 2021 às 14:36
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Os Estados Unidos da América estão oficialmente de volta ao Acordo de Paris após o abandono durante a era Trump. Esta medida, cujo processo se iniciou pouco depois da tomada de posse de Joe Biden, aparece depois do novo presidente norte-americano ter referenciado várias vezes o combate às alterações climáticas durante a campanha eleitoral, incluindo uma promessa de reduzir a poluição do setor energético.

O Acordo de Paris, assinado em 2015 por 195 países, estabelece que todos os estados participantes deverão elaborar metas para atenuar o aquecimento global, mantendo o acréscimo médio de temperatura abaixo de 2 graus Celsius, com cada uma das nações a ter a responsabilidade de aplicar políticas pertinentes e apresentar relatórios sobre o desempenho a nível energético, redefinindo as metas acertadas de forma cada vez mais ambiciosa.

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Considera-se ainda que a reentrada dos Estados Unidos pode encorajar mais países a aumentar a sua ambição no que concerne às medidas de redução do aquecimento global. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou inclusive que espera que as políticas apresentadas pela administração Biden neste capítulo "se traduzam numa redução muito significativa das emissões de carbono, e que sejam um exemplo a seguir para mais países."

No tópico das alterações climáticas, Bill Gates providenciou uma entrevista à estação pública britânica BBC, através de um ecrã gigante no Museu de História Natural de Londres, onde declarou que acabar com a pandemia é muito mais fácil que resolver o problema das mudanças de clima, que, para o co-fundador da Microsoft, seria "a coisa mais maravilhosa feita pela Humanidade."

O milionário lançou um livro denominado ‘Como Evitar um Desastre Climático’, onde explica a importância das medidas que deverão ser aplicadas nos próximos tempos: "Nunca fizemos uma transição como aquela que estamos a debater para os próximos trinta anos", acrescentando que "não há precedentes para algo assim." Bill Gates considerou que parte da solução está na inovação e que a tecnologia será um valioso auxílio para que se possa resolver a questão do aquecimento global, colocando a responsabilidade nos governos de cada país.

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Adicionalmente, num artigo colocado no seu blog, ‘GatesNotes’, o também filantropo assinala que as soluções têm de funcionar em países mais empobrecidos, assinalando que "em 2060, as alterações climáticas poderão ser tão mortais como a Covid-19, e, em 2100, cinco vezes mais", adindo que é imperativo "começar imediatamente", porque ao invés daquilo que sucede com o novo coronavírus, "não há um plano a dois anos para resolver a mudança do clima."

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