
Spencer Tunick reuniu cerca de 200 pessoas que caminharam nuas e pintadas de branco em Israel, junto ao Mar Morto, para um projeto fotográfico. O objetivo do artista norte-americano foi o de aumentar a consciencialização para a diminuição da água no local do Médio Oriente que descreveu num hotel israelita como a "oitava Maravilha do Mundo."
O grupo que posou para o projeto era composto por pessoas com idades entre os 19 e os 70 anos, homens e mulheres, e na sua maioria cidadãos israelitas, tendo sido orientados pelo artista, que se encontrava em cima de uma caravana, através de um megafone, de acordo com a ‘CNN.’
"Ligar um problema ambiental com o corpo humano mostra a vulnerabilidade do corpo frente em oposição à natureza e, em justaposição, a vulnerabilidade da natureza que é causada pelo corpo. A humanidade pode afetar um mar enorme", frisou Tunick, que pintou as pessoas de branco para simbolizar os pilares de Sal, um paralelismo com as formações minerais típicas do Mar Morto e uma referência à história bíblica da mulher de Ló.
Este foi o terceiro projeto de cariz semelhante realizado no Mar Morto por Tunick, tendo sido convidado pelo Ministério do Turismo de Israel, que contribuiu financeiramente para a obra. Previamente, o artista norte-americano também havia feito trabalhos em cidades como Barcelona, Nova Iorque ou Sydney.