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Ele está de volta! Manuel Maria Carrilho quer regressar aos tempos de ministro e 'apagar' vida ao lado de Bárbara Guimarães

Ex-ministro da Cultura esteve na Feira do Livro de Lisboa a apresentar o seu mais recente projeto, que o leva de volta aos tempos antes de Bárbara, que tenta resgatar a todo o custo desde que foi condenado por violência doméstica. No entanto, os dez anos de polémicas, guerras e intrigas com a mãe dos filhos estão agora colados ao seu percurso.
Rute Lourenço
Rute Lourenço
09 de junho de 2025 às 20:01
Manuel Maria Carrilho foi condenado em 2023 por violência doméstica contra Bárbara Guimarães
Carrilho regressa aos tempos de ministro após condenação por violência doméstica contra Bárbara Guimarães

Em outubro de 2023, e depois de uma batalha longa e penosa, que durou mais de uma década, Manuel Maria Carrilho seria condenado, em definitivo, pelo crime de violência doméstica, cometido contra Bárbara Guimarães. Para a apresentadora, o momento representou uma pequena vitória dentro do pesadelo, enquanto que para o ex-ministro da Cultura, o desfecho do processo o levaria a recuar em definitivo. Depois de anos de exposição mediática, de entrevistas, de acusações, em que a guerra com a ex-mulher foi cultivada e alimentada até à exaustão, de repente, Carrilho desapareceu da cena pública e desde há dois anos foram poucas as vezes que ouvimos falar dele, enquanto a apresentadora da SIC, por outro lado, se tornaria mais aberta para purgar as dores que viveu.

"A justiça fez-se, ao fim de 10 anos. Foi morosa e teve uma repercussão sem precedentes na minha vida", afirmaria Bárbara que, por muito pouco, não desistiu de um processo que estava a acrescentar mais marcas às que já tinha. "Pensei: 'Pois não. E agora o que é que eu faço?' Decidi: 'Vou lutar pela justiça e vou sobreviver'."

"A justiça tem de mudar, tem de ser mais célere. Os processos matam vidas, matam futuros, matam trabalho. É urgente que sejam rápidos", considerou. "Muitas vezes me perguntam se estes 10 anos prejudicaram a minha carreira. Não posso fugir à resposta, nem esconder a realidade: prejudicaram loucamente", reconheceu.

Se Bárbara aproveitou o desfecho no caso de violência para falar mais abertamente sobre o que viveu, numa tentativa de ajudar outras mulheres, Carrilho, 73 anos de idade, tentou uma espécie de marcha-atrás na tentativa de recuperar a reputação que tinha antes das polémicas com Bárbara. Voltou a dar aulas, a frequentar o meio parasiense, e nos últimos dias, esteve na Feira do Livro de Lisboa, ao lado de Mário Crespo, para a apresentar o seu novo livro 'A Nova Peste', em que o ex-ministro da Cultura se debruça sobre as origens do 'wokismo' - movimento de consciencialização de injustiças sociais, de questões de raça, e de género - e sobre a forma com que este se impôs na sociedade, num ensaio filosófico sobre o tema.

Manuel Maria Carrilho apresenta "A Nova Peste" na Feira do Livro de Lisboa
Manuel Maria Carrilho apresenta "A Nova Peste" na Feira do Livro de Lisboa

Um regresso ao seu antigo habitat que Manuel Maria Carrilho tenta recuperar, o que implica não voltar a abordar a condenação ou as polémicas que durante tanto tempo o ligaram à mãe dos dois filhos. Hoje, com Dinis e Carlota já crescidos e praticamente independentes, não há praticamente nada que ligue o ex-casal, que não troca uma palavra desde o polémico processo de divórcio e todas as mensagens que precise de passar são mediadas pelos advogados, num final tenso de um casamento que não deixa boas memórias ao ex-casal.

10 ANOS DE GUERRA ABERTA

Apesar da acalmia, nada poderá apagar os 10 anos de guerra aberta vividos por Carrilho e Bárbara, em que o ex-ministro não deixou nada por dizer. Em várias entrevistas, sempre negou o crime de violência doméstica, ao mesmo tempo que acusava a ex-companheira de estar a braços com problemas de dependência de álcool

“Não me lembro de ter uma discussão com a Bárbara que não fosse sobre álcool. E sempre fui educado. Nunca quis impor um modelo de vida", chegou a dizer, afirmando que esse seria o motivo para as nódoas negras da apresentadora. "A única coisa em que podia ser imputado era de verdadeira devoção doméstica”, fez saber.

Bárbara só quebraria o silêncio sobre o assunto depois de o processo de violência chegar ao fim, tendo afirmado, no livro que entretanto escreveu, não poder imaginar o homem que se 'escondia' por trás do galanteador que conheceu ainda enquanto ministro.

"A relação evoluiu rapidamente e pouco depois de irmos assistir a uma peça no Porto, o Expresso apanhou uma fotografia nossa, os dois juntos no Teatro São João. Após esse episódio, começámos a aparecer em mais ocasiões e a notícia rebenta", recorda. "Na época, eu tinha imenso trabalho, por isso todos os tempos livres eram para aproveitar e para viver este romance que estava a surgir. Foi tudo muito rápido. Aliás, pouco tempo depois de começarmos a relação, fui pedida em casamento e aceitei."

Na altura, Bárbara Guimarães admite não ter tido dúvidas. "Estava apaixonada. Estar com uma pessoa mais velha dava-me uma outra perspetiva sobre a vida. Conheci logo a família dele, que adorei. Ainda hoje me relaciono muito bem com as minhas cunhadas, com os meus sobrinhos e tenho um carinho imenso pelos dois filhos mais velhos dele."

Agora, finalmente a apresentadora conseguiu desprender a sua vida deste passado

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