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Mais de 1,3 milhões em duas casas. Pedro Nuno Santos obrigado a justificar liquidez financeira: "Tive a ajuda dos meus pais"

Depois de Luís Montenegro, é a vez de o líder socialista estar debaixo de fogo, sendo obrigado a justificar o pagamento de avultadas quantias em imóveis. Ele diz que até as contas do filho já foram escrutinadas e que vai apresentar documentos que confirmam a sua transparência.
16 de abril de 2025 às 21:16
Mais de 1,3 milhões em duas casas. Pedro Nuno Santos obrigado a justificar liquidez financeira: "Tive a ajuda dos meus pais"
Pedro Nuno Santos
Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos
Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos foi alvo de uma denúncia anónima que levou a que a Procuradoria-Geral da República determinasse a abertura de uma averiguação ao secretário-geral do PS para detalhar a forma como o líder socialista teve liquidez financeira para adquirir duas casas, no valor de mais de 1,3 milhões de euros, o que já tinha vindo a lume numa reportagem da revista 'Sábado' de 2023.

Depois de o caso ter sido tornado público, Pedro Nuno Santos acabaria por falar aos portugueses para se mostrar disponível para esclarecer a forma como adquiriu os imóveis. Diz que o timing das acusações anónimas levanta muitas dúvidas, e que recentemente já tinha detalhado as contas bancárias de toda a família, inclusivamente do filho. "Até as contas do meu próprio filho de oito anos foram expostas", afirmou o Socialista, que garante que durante o dia de quinta-feira, 17, irá apresentar toda a documentação relativa à compra dos imóveis, que ficará disponível para consulta no site do PS.

Pedro Nuno Santos e Catarina Gamboa
Pedro Nuno Santos e Catarina Gamboa

Mas afinal, quais são os imóveis que estão em causa e qual é o património imobiliário de Pedro Nuno Santos? 

Antes de se juntar à atual companheira, o socialista viva num apartamento na Rua das Flores, junto ao Príncipe Real, em Lisboa, mas com o crescimento da família e a chegada do primeiro filho acabaria por adquirir uma nova casa, na zona de Telheiras pelo valor de 740 mil euros. O apartamento seria comprado com recurso a um crédito à habitação no valor de 450 mil euros, sendo que o restante foi pago com dinheiro das suas contas e da mulher. Mais tarde, o valor do crédito seria subitamente liquidado, deixando a família sem esse encargo. 

De acordo com o líder do PS, isso deveu-se exclusivamente a dois fatores: à venda da casa que tinha na Rua das Flores e o facto de tanto a sua família como a da mulher gozaram de um fôlego financeiro grande. "A minha casa na Praça das Flores foi paga com a ajuda dos meus pais. Vendi por 480 mil euros, o que me permitiu saldar a despesa em janeiro seguinte o o crédito que tinha contraído em 2018. Tanto eu como a minha mulher temos a sorte de termos famílias que nos podem ajudar", afirmou perante os jornalistas.

Além desta casa de Telheiras, as denúncias referem-se ainda à segunda habitação, de férias, que o candidato a Primeiro-Ministro comprou em Montemor-o-Novo, no Alentejo, por 570 mil euros. Para essa propriedade, Pedro Nuno Santos e a mulher pediram um empréstimo à Caixa Geral de Depósitos no valor de 455.950 euros, sendo que o restante valor foi pago com capitais próprios.

Perante o escrutínio público, Pedro Nuno Santos garante que quer ser ouvido pelo Ministério Público o mais rapidamente possível para que não se levantem suspeitas em relação à sua transparência. "Ao contrário de Montenegro, não tenho medo do escrutínio. Tenho toda a documentação para apresentar", fez saber.


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