Dezanove meses depois do último encontro entre pai e filho, o príncipe Harry e Carlos III voltaram a estar juntos, num encontro que teve lugar na Clarence House, residência oficial do rei, e que apesar de curto – consta que durou apenas 54 minutos – deu para estabelecer as bases daquele que se prevê uma espécie de regresso do príncipe a Inglaterra, segundo adiantou o 'Daily Mail'.
Há muito que se fala que o monarca não estará completamente feliz com a vida na Califórnia, ao lado de Meghan Markle, e que é seu desejo reatar laços com a Coroa britânica, ainda assim este é um processo delicado, uma vez que conta com a total oposição de William, e que tem de ser feito por etapas. No entanto, de acordo com a imprensa britânica, o primeiro passo está dado.
“Eles puseram a conversa em dia sobre as crianças e sobre o que se tem passado com Carlos e a sua saúde. Houve muitos abraços e lágrimas. O clima foi genuíno e positivo, com alguns risos inclusive”, avançou uma fonte próxima da família real britânica à 'US Weekly'.
No entanto, este terá sido apenas o preâmbulo de um encontro em que foram discutidas questões pertinentes para a vida de Harry, nomeadamente a possibilidade de este estar mais presente em atos oficiais, relacionados com causas filantrópicas, em Inglaterra. Ao estilo de gestão da sua própria mãe, a rainha Isabel II, Carlos III não fechou portas ao filho, mas garante que este terá de ser feito nos termos que a família real acredita serem os corretos, e que passa pelo facto de Harry nunca poder agir em representação da Casa Real britânica. "Isabel II já havia sido clara nesse assunto. Na família real, não se pode estar com um pé dentro e outro fora. Carlos fez saber que Harry é bem-vindo, mas que a restrição de usar os títulos reais e de representar a Coroa, pelo menos para já, mantêm-se, indo na sequência das decisões tomadas pela mãe", diz uma fonte à publicação, naquilo que se considera um avanço e um suave entreabrir da porta que permitirá, no futuro, a Harry poder recuperar o que perdeu.
Fontes acabariam por dar conta à imprensa norte-americana que, no futuro, Harry poderia mesmo assumir alguns atos oficiais para aliviar a carga pesada do irmão, William, a braços com uma série de preocupações pessoais, como a saúde da mulher, Kate Middleton, e assoberbado de trabalho, no entanto essa informação acabaria por ser desmentida por fontes ligadas ao príncipe, que tudo o que neste momento não quer são mais mal-entendidos, nomeadamente com o irmão.
Isto porque, apesar das tréguas com o pai, com William a situação mantém-se tensa e inalterada, com o príncipe de Gales a mostrar-se irredutível em relação ao irmão, depois da grave quebra de confiança. Ainda de acordo com a imprensa britânica, o grande desejo de Carlos III era que a situação entre os filhos se pudesse resolver ainda antes de William chegar a rei para que a quezília não chegasse a um ponto insustentável. No entanto, não tem sido fácil fazer com que o príncipe Gales mude de ideias, com Kate Middleton a já ter tentado intervir na zanga, mas sem sucesso. Para William parece ponto chave que enquanto Meghan Markle se mantiver na equação, o irmão não é uma pessoa 100 por cento confiável.
