Especialista revela o verdadeiro motivo pelo qual os reis de Espanha não comem em público
Felipe VI e Letizia têm um protocolo apertado que os impede de ser tão descontraídos como, por exemplo, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que não recusa um petisco nem uma ginginha no Barreiro.Os monarcas têm, desde sempre, um conjunto de regras e um protocolo rígido que têm que seguir e os reis de Espanha não são exceção. Foi numa aparição de Letizia e Felipe VI, no passado mês de janeiro, que as atenções se voltaram para uma regra em especifico.
Felipe e Letizia marcaram presença na Feira Internacional do Turismo, mais conhecida por FITUR, e protagonizaram um momento que gerou um debate publico à cerca de uma das regras de etiqueta da realeza. Isto porque um funcionário de uma das bancas da feira, ofereceu aos reis uma degustação de doces típicos do país, que foi recusada pelos mesmos. Esta não é uma situação isolada, é bastante comum os monarcas recusarem comida em público. Porém, desta vez levantou-se a questão quanto à existência de um motivo específico para que isto aconteça.
A revista espanhola 'SEMANA' falou com Diana Rubio, uma especialista em etiqueta, que revelou que a segurança é motivo principal para esta regra. Há séculos atrás a realeza era acompanhada por uma pessoa destinada a provar a comida oferecida para evitar o envenenamento contudo, atualmente tal já não acontece, pelo que é melhor jogar pelo seguro.
Diana Rubio, revelou ainda que há uma segunda explicação para esta situação. De uma forma geral, não é comum ver os reis a comer em público, isto por questões de imagem. A especialista referiu ainda que embora não exista uma proibição direta há sempre recomendações e esta é uma das que Felipe e Letizia seguem à risca.
Por cá, onde não há monarquia, o mais alto magistrado da Nação, o Presidente da República não vive manietado com estes protocolos e no caso de Marcelo Rebelo de Sousa até é bem comum ver o chefe de Estado a comer e beber em feiras e outros locais. Quem não se recorda da famosa tradição natalícia de Marcelo em ir a um café no Barreiro beber uma ginginha antes da Consoada, ou dos petiscos que prova descontraidamente em certames de gastronomia.