Caso Maddie: Nova análise de ADN pode resolver mistério em poucos dias
Provas de ADN que foram consideradas "inconclusivas" vão voltar a ser analisadas. O perito norte-americano que quer fazê-lo acredita ter nelas a chave do mistério que poderá estar desvendado em uma semana.
Há uma nova esperança no caso Madeline McCann. O perito norte-americano Mark Perlin ofereceu-se para reanalisar 18 provas de ADN que, na época do desaparecimento da menina, foram consideradas "inconclusivas". De acordo com este especialista, as novas técnicas de análise permitirão que, em apenas uma semana, haja resultados reais e plausíveis sobre o que aconteceu a Maddie.
Ao jornal Daily Star, Perlin disse que terão de ser utilizados dados eletrónicos que não existem num comum laboratório de análise. E que resultam da evolução das técnicas. "Poderemos levar uma ou duas semanas a fazer a reanálise de tudo para fazermos um relatório preliminar", explicou o perito.
As provas de ADN a que Mark Perlin se refere são as recolhidas pelos cães no "local do crime" e no carro dos McCann. Recorde-se que estas provas - que levaram Gonçalo Amaral a defender a tese da morte da menina e do transporte do corpo no carro dos pais, foram consideradas inconcluivas, resultando num processo contra o inspector da polícia português e o seu afastamento do caso.
As mesmas provas de ADN voltaram recentemente a ser faladas a propósito do documentário da Netflix, 'O Desaparecimento de Madeline McCann', que inclusivamente levou a jornalista portuguesa Sandra Felgueiras a pronunciar-se sobre as mesmas.
Recorde-se que Maddie tinha 3 anos quando desapareceu na Praia da Luz, em 2007. Desde então passaram quase 12 anos. É na evolução das técnicas de análise que este perito norte-americano confia.