Rolexs, anonimato e salas fechadas! Como funcionava o esquema de poker ilegal no qual Di Maria é acusado de participar?
Jogador argentino é um dos 20 futebolistas investigados por participar em apostas ilegais, em Itália.A polémica estoirou com toda a força em Itália, com o jornal 'Corriere della Sera' a avançar que Di Maria é um dos 12 jogadores acusados de participar em apostas ilegais, que decorriam naquele país, precisamente na altura em que o craque do Benfica alinhava pela Juventus, entre 2021 e 2023.
De acordo com o jornal italiano, os jogos eram sobretudo de poker online e eram organizados por casas de apostas clandestinas, que, com contactos privilegiados no futebol, sondariam o interesse de alguns jogadores famosos a troco de total confidencialidade.
Para isso, os organizadores criavam salas totalmente fechadas e escolhiam a dedo quem é que poderia entrar em jogo, com estes grupos a serem constituídos unicamente por clientes de topo.
Para fazer os pagamentos, uma conhecia relojoaria seria usada como uma espécie de testa de ferro e banco, com a alegada compra de relógios Rolex a camuflar os verdadeiros pagamentos, destinados à casa de apostas ilegais. Terá sido, aliás, a partir dessa relojoaria que a investigação terá começado a ganhar volume, uma vez que recentemente foram apreendidos 1,5 milhões de euros no local.
Entre os outros futebolistas investigados há nomes como Alessandro Florenzi, Nicolò Zaniolo, Mattia Perin ou Weston McKennie, todos na altura a jogar no campeonato italiano.
Já ao fim da tarde desta sexta-feira, contactado pelo jornal Record, Di Maria negou as acusações: "Quero deixar bem claro que nunca efetuei qualquer tipo de aposta ilegal."