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Drama do cancro. Carlos III nas mãos de médico polémico que já foi alvo de muitas críticas

Opção do rei Carlos III por Michael Dixon foi vista com preocupação por parte da comunidade científica, eis o motivo.
08 de fevereiro de 2024 às 19:00
Rei Carlos III, Rainha Camilla Foto: Reuters
Rei Carlos III, Rainha Camilla Foto: Reuters
Rei Carlos III, Rainha Camilla Foto: Reuters
Rei Carlos III, Rainha Camilla Foto: Reuters
Rei Carlos III, Rainha Camilla Foto: Reuters
Rei Carlos III, Rainha Camilla Foto: Reuters

O rei Carlos III está a atravessar um momento especialmente delicado no que concerne a sua saúde, após ter sido revelado o diagnóstico de cancro. Estas circunstâncias levaram a que se gerasse curiosidade acerca de quem está encarregado de observar a saúde do monarca de 75 anos.

O atual chefe médico da família real é Michael Dixon – escolha do próprio soberano depois da sua ascensão ao trono, dado que já havia com ele trabalhado quando era príncipe de Gales – uma personalidade que é vista como sendo controversa por já ter defendido vários métodos de medicina alternativa no passado. Ademais, este foi eleito como patrono da Faculdade de Homeopatia, em 2017.

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Na altura, a polémica levou mesmo o palácio de Buckingham a emitir um comunicado, no qual esclareceu a posição de Michael Dixon acerca deste tema, com palavras que se tornaram particularmente relevantes desde que foi descortinada este novo desafio de Carlos III: "O Dr. Dixon não acredita que a homeopatia possa curar o cancro. A posição dele é que terapias complementares podem coexistir com os tratamentos convencionais, desde que sejam seguros, apropriados e tenham base em provas", pôde ler-se no documento citado pelo ‘Telegraph’, em dezembro.

Michael Dixon Foto: College of Medicine
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"Enquanto príncipe de Gales, a posição do rei sobre terapias complementares, saúde integrada e escolha do paciente foi bem documentada. Nas suas próprias palavras: ‘Não é sobre rejeitar a medicina convencional a favor de outros tratamentos: a expressão ‘medicina complementar’ significa precisamente isso’", referiu ainda o palácio.

Dixon, que ficou ainda conhecido por levar um curandeiro cristão ao seu consultório para doentes crónicos, já soma múltiplas críticas por parte da comunidade científica: "Qualquer pessoa que promova a homeopatia está a prejudicar a medicina baseada em provas e o pensamento racional. A primeira enfraquece o Serviço Nacional de Saúde e a segunda causa danos à sociedade", explicara Edzard Ernst, professor da Universidade de Exeter ao ‘The Guardian’.

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À mesma publicação, Michael Marshall, diretor de projetos na Good Thinking Society, acrescentou: "Não é apropriado. O papel da monarquia não é o de promover os projetos e crenças pessoais ou usar o seu poder e influência para apoiar causas que contrariam as provas diretas que temos."

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