É tudo à grande. Revelados os gastos de Charlene e Alberto do Mónaco para levarem vida de luxo e sonho
Príncipes do Mónaco sob fogo após terem sido revelado os chocantes gastos do Principado.
A vida não está nada fácil para os príncipes Alberto II e Charlene do Mónaco, cujos gastos estão agora a ser escrutinados, depois de terem sido revelados os cadernos de Claude Palmero, que, durante 20 anos, foi administrador do património do soberano, num trabalho do ‘Le Monde’.
Ainda que Alberto II tenha insistido na ideia de que seria imperativo haver um nível de ética nos gastos do palácio, as descobertas feitas pela publicação francesa dão outra ideia. Por exemplo, a princesa Charlene terá gastado "cerca de 15 milhões de euros" nos últimos oito anos, tendo Palmero mostrado a sua indignação com o aumento da alocação de fundos à mulher do monarca monegasco.
"Há que ter o cuidado de não aumentar demasiado as alocações num período de crise", refere Palmero. Noutra ocasião, interroga: "Não é muito?", quando Charlene manifesta o desejo de alugar uma segunda casa na ilha de Córsega. Em 2012, por exemplo, diz que "Sua Alteza coloca a trabalhar pessoas que não estão regulares", referindo-se a funcionários do palácio.
Este tipo de gastos prolongam-se às várias personalidades que rodeiam os príncipes do Mónaco: por exemplo, Sean Wittsock, irmão de Charlene, recebeu 900 mil euros para a sua casa, enquanto a princesa Stéphanie quis comprar um apartamento por 30 milhões de euros, um valor superior ao de mercado. Alexandre Coste, filho ilegítimo do príncipe, recebe um seguro antissequestro, enquanto Jazmin Grace, filha nascida fruto de relação extraconjugal, auferia 80 mil euros a cada três meses.
Refira-se que Alberto II e as suas irmãs processaram Claude Palmero, após este ter sido demitido em junho de 2023, por a auditoria ter revelado "práticas de gestão preocupantes".