Pais de duas crianças alegadamente abusadas por Michael Jackson cometeram suicídio
Documentário 'Leaving Neverland' sobre a vida de Michael Jackson no seu rancho na Califórnia está a criar muita polémica.
Michael Jackson está novamente 'debaixo de fogo', quase 10 anos depois da sua morte. Tudo graças ao novo documentário 'Leaving Neverland' da HBO, onde dois homens, Wade Robson e James Safechuck, alegam que o cantor os abusou sexualmente quando eram crianças.
Robson e Safechuck acusaram Jackson de pedofilia, pela 1.ª vez, há 7 anos. Agora, decidiram aprofundar publicamente as suas acusações no polémico documentário.
Recorde-se que, em 2005, quando Jackson foi a tribunal depois de ser acusado de pedofilia pela 2.ª vez, James Safechuck foi uma das pessoas que testemunharam... a favor do cantor.
Acabou por ser provado em tribunal que Jackson estava inocente.
Da 1.ª vez, em 1993, foi Evan Chandler que acusou o cantor de ter abusado sexualmente do seu filho Jordan, de 13 anos. Este 1.º caso nunca foi a tribunal porque as investigações foram inconclusivas e Jackson decidiu pagar uma indemnização a Chandler "para acabar rapidamente com o assunto", segundo o próprio artista.
Em 2009, cerca de 5 meses depois da morte de Michael Jackson, Evan Chandler suicidou-se. Mas não foi o único.
Dennis Robson, o pai de Wade Robson, um dos protagonistas de 'Leaving Neverland', também tirou a própria vida, em 2002.
O coreógrafo garante que o pai suspeitava que ele tinha sido abusado. "Foi uma enorme fonte de ansiedade e depressão para o seu pai", pode ler-se numa queixa oficial de Robson contra Jackson.
Em relação ao pai de Jordan Chandler, há quem garanta que o homem terá mentido sobre os alegados abusos, e por isso não aguentou os sentimentos de culpa depois de Jackson ter morrido, aos 49 anos de idade.
"Matou-se porque sabia que era um mentiroso", "A consciência falou mais alto" e "Foram anos a saber que tinha destruído a reputação do Rei da Pop", foram alguns dos comentários escritos por fãs de Jackson, na altura.