Afilhado de Marco Paulo cresceu apenas com o padrinho e com o pai. Mãe de Marquinho fala agora do afastamento: "Doeu-me"
Maria Violante, mãe de Marco António (Marquinho), o afilhado de Marco Paulo, abriu o coração e assumiu algumas mágoas do passado.
António Coelho e Marco António, ou Marquinho, sempre foram assumidos por Marco Paulo como a sua verdadeira família. À frente dos irmãos e dos sobrinhos. E percebe-se, pois o cantor, falecido no passado dia 24 de outubro, há décadas que partilhava a vida com compadre e com afilhado. Viviam os três na quinta do artista na linha de Sintra.
Agora, em entrevista a Manuel Luís Goucha, na TVI, Maria de Lurdes Violante, mãe de Marquinho, fala do tempo em que após o divórcio passou a viver numa casa e o filho crescia com o padrinho e com o pai noutra. "Fiz sacrifícios, doeu-me algumas vezes, mas sempre estive presente. Sempre fui uma mãe presente", garantiu a comadre do artista frente às câmaras.
Recorde-se que António Coelho e Marquinho são os dois beneficiários maioritários do testamento deixado por Marco Paulo, 45 por cento para cada um. Com a morte do cantor, ambos tornaram-se milionários. A amizade entre o artista e António Coelho, hoje com 69 anos, começou quando este tinha apenas 21 anos.
Conheceram-se num circo em Matosinhos em 1976, durante uma atuação de Marco Paulo quando Toni teve, à última hora, de fazer do seu técnico de som. Desde esse dia nunca mais se largaram. Esta amizade tornou-se ainda mais forte quando em 1991 o amigo Toni lhe "deu" um afilhado, fruto da relação com Maria de Lurdes Rosa Violante.
António Coelho casou com a mãe da criança a 23 de agosto em 1996, o ano em que Marco Paulo teve o seu primeiro cancro num testículo e achou que ia morrer. Foi também nesse ano que o casal comprou um apartamento em Massamá Norte. O casamento não resistiu e o divórcio aconteceu a 27 de março de 2000. Marquinho ficou com o pai e o padrinho na quinta de Sintra.