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Surpresa

Escritor conhecido sobre Júlia Pinheiro: "Há nela uma sombra de tristeza"

Com uma carreira de mais de três décadas, a apresentadora da SIC é uma das figuras televisivas mais respeitada pelos portugueses.
Por FLASH! | 18 de junho de 2025 às 10:09
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Não há português que não conheça Júlia Pinheiro que tem uma carreira de mais de três décadas frente às câmaras. De facto,  ela é uma das caras que "entra" regularmente em casa dos portugueses. Assim, não é de estranhar que o escritor Luís Osório tenha dedicado um 'Postal do Dia' à apresentadora da SIC.

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"Júlia Pinheiro está há muitos anos na primeira linha entre as mais populares apresentadoras de televisão. É uma figura única, difícil de imitar e muitíssimo mais complexa do que a maioria das estrelas que acreditamos conhecer. O sucesso de Júlia define-se pelo paradoxo e pela gestão pragmática e estratégica que faz das suas aparentes contradições", começa por escrever Osório.

E prossegue: "É uma mulher forte e madura, mas frágil e vulnerável. É fechada na sua intimidade, mas revela a sua intimidade. É clássica, mas amada pelos extravagantes. É cautelosa, mas arrisca ir para fora de pé. É sofisticada e cosmopolita, mas o seu público mais fiel é pouco sofisticado e nada cosmopolita. É alegria e luz, mas nela há uma sombra de tristeza."

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Luís Osório, que também é jornalista, acrescenta sobre a apresentadora: "Júlia Pinheiro já fez quase tudo. Escreveu, fez reportagens, apresentou múltiplos programas, representou, cantou, foi professora e certamente que muito mais. De todas as suas marcas e qualidades, a que prefiro é a coragem e honestidade com que expôs a sua depressão. Fê-lo não apenas por si, não apenas para domesticar a dor tornando-a visível e logo mais suportável, mas também em nome de muitas mulheres para quem a depressão e a menopausa são temas proibidos."

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Mas há mais: "Revelou com pormenores o que tantas mulheres sentem e calam. Falou da impossibilidade de dormir, dos comprimidos, da tristeza funda, da vontade de desistir. Falou sem dramas do seu drama. Sem lágrimas de tantas lágrimas. Sem parecer ferida das suas feridas ainda por curar", escreve também o escritor.

E termina: "Júlia ofereceu-se a si num pacto de confiança com o seu público e com todas as pessoas que a ela confiaram as suas fragilidades. É único o que fez. Não é para todos ou para todas. Ninguém o fez com tanta competência e com tanta dignidade."

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