Insultos e agressões! Pedro Teixeira vive noite de terror: "Impossível de esquecer"
Pedro Teixeira foi um dos milhares de portistas a marcar presença na reunião magna do clube, que foi suspensa após as cenas de violência verificadas dentro do pavilhão dos ‘dragões’.
Iria realizar-se nesta segunda-feira, dia 13, a Assembleia Geral Extraordinária do FC Porto, que tinha como principal intuito a votação da revisão dos estatutos do clube azul e branco, e que poderia dar um sinal acerca da posição dos sócios em relação às eleições de 2024, nas quais o histórico líder Jorge Nuno Pinto da Costa deverá ter a oposição do ex-treinador André Villas-Boas, ovacionado à chegada.
Iria… porque o caos que começou logo nos primeiros momentos, quando a massa humana de mais de três mil pessoas que pretendia estar presente se provou demasiada para o auditório do Estádio do Dragão, recinto inicial da reunião magna, ditou aquilo que levou Villas-Boas a adjetivar como "um dos dias mais negros da história do FC Porto".
O local acabou por ser alterado para o Dragão Caixa, pavilhão das modalidades do FC Porto, mas nem por isso os problemas terminaram: apesar de relatos de agressões que fizeram vários associados portistas abandonar o local, os trabalhos até chegaram a ter início, antes de uma intervenção de um sócio ter espoletado novos desacatos e, por conseguinte, a suspensão da AGE, que agora deverá decorrer no dia 20 deste mês.
Entre os milhares que presenciaram todos estes desenvolvimentos, esteve Pedro Teixeira, adepto dos ‘dragões’, que aproveitou já nesta terça-feira para fazer um desabafo em relação ao sucedido: "Hoje acordei, olhei para o pulso e percebi que não tinha sido só um pesadelo. A Assembleia Geral do Porto aconteceu mesmo e não podia ter corrido pior. Podíamos falar da falta de organização, podíamos e devíamos ter discutido os pontos que estavam a ser votados com vista à alteração dos estatutos. Podíamos ter estado em paz a votar numa das maiores assembleias de sempre do clube, onde os sócios compareceram de uma forma estrondosa… e que bonito que estava a ser."
"Mais tarde, a notícia de que a assembleia ia ser suspensa por 45 minutos e que ia ser dada a oportunidade a todo este mar imenso de sócios de estar presente e poder participar, num recinto que nos acolheria a todos. O que assistimos depois foi um descalabro, bastava um simples manifesto para que se fosse destratado com insultos. Foi uma vergonha, sócios agredidos na bancada, homens e mulheres de todas as idades. Isto tudo perante uma direção e uma mesa da Assembleia Geral impávida e serena enquanto sócios do clube eram varridos das bancadas", continuou o ator e apresentador de 42 anos, que no dia anterior tinha participado num bate-boca com Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, a propósito precisamente desta reunião.
"Pouca segurança, zero polícia de segurança pública, pancadaria e intimidação. Isto está errado! Uma situação destas jamais poderia ter acontecido num país livre e democrático. Senti medo e vergonha do que se passou. É um dia impossível de esquecer. Dia 20 há nova assembleia geral, e será bonito e extremamente importante que estivéssemos lá todos novamente e num clima muito mais sereno e seguro, pois será inaceitável e incompreensível que depois do que se passou ontem a PSP e o Ministério Público não tomem medidas e protejam a ordem pública e a segurança de todos. Viva o Porto!", rematou a cara da TVI.