_

- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
Drama

José Manuel Anes mostra-se a recuperar e relata momentos de terror vividos na tentativa de homicídio da própria filha

Um mês depois da tentativa de homicídio, presidente do Observatório de Segurança diz que mais do que as sequelas físicas, são as emocionais que permanecem...
Por FLASH! | 23 de novembro de 2025 às 21:45
José Manuel Anes aborda tentativa de homicídio da filha em mensagem nas redes sociais Flash
Filha de José Manuel Anes ameaçava-o há cinco anos por casa na Costa de Caparica Flash

Foi há cerca de um mês que José Manuel Anes viveu o inimaginável, agredido à pancada e esfaqueado pela própria filha, Ana Anes, que se encontra detida, tendo sido constituída arguida num processo em que é acusada de ter tentado matar o pai.

Nas redes sociais, o presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo partilhou uma fotografia para mostrar que já se encontra muito melhor das sequelas físicas deixadas pela filha, ainda se podendo ver que usa uma tala numa das mãos. 

pub

Em entrevista à SIC Notícias relatou, também, agora à distância, o terror que viveu naquele dia. Diz que estava em casa de uma amiga quando bateram à porta, tendo aberto por pensar tratar-se dos correios. "Ela abre a porta, empurra-a, atira-me ao chão e pôs-se em cima de mim à pancadaria, foram 15, 20 minutos. Felizmente, que há um vizinho que se ouve a passar e eu disse: é a polícia, vem-te prender, e ela levantou-se e foi-se embora", conta, acrescentando que ficou perto de duas horas no chão a sangrar, sem se conseguir levantar. "A pancadaria era tanto que eu não dei pelas facadas, fico quase duas horas deitado."

pub

O que acabou por o salvar foi o facto de ter rotinas muito certas e de no café que frequenta terem estranhado a sua ausência e ligado para a amiga. José Manuel Anes acredita, à distância, que quando a filha o abandonou pensaria que o tivesse matado. "Ela palneou tudo ao milímetro, só dizia 'vais morrer, vais morrer...' Quando ela se foi embora, acho que estava convencida de que eu estava morto. Levei facadas no estômago, atingiu o intestino delgado, pancadas no cérebro que tenho um hematoma, que vamos ver como é que evolui."

No entanto, admite que a dor que não sara é a emocional. "E depois há a dor física e a moral, essa é que é difícil de passar, por isso é que se ela vier com desculpas agora nem pensar."

pub

Vai gostar de

você vai gostar de...
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub