O que está verdadeiramente em causa: a guerra pelos milhões de lady Betty
A guerra antiga de Castelo Branco com o filho de Betty Grafstein atinge novos contornos e assume-se como uma disputa pela fortuna da milionária norte-americana.
Aquilo que começou por ser uma queixa por violência doméstica depressa assumiu outros contornos e há quem aponte que a verdadeira guerra está nos bastidores, pela herança de Betty Grafstein, que continua internada no Hospital Cuf Cascais, onde deu entrada a 20 de abril, com várias mazelas.
Se a mulher de José Castelo Branco começou por ser a protagonista desta história, rapidamente passou para figura secundária. Neste momento, são o marchand d'art e o filho da milionária dos diamantes, Roger Basile, que dividem o plateau desta novela que parece estar longe de chegar ao último episódio.
Depois de muitos anos afastado, o herdeiro da Grafstein Diamond Company, sediada em Nova Iorque, viajou para Portugal, para acompanhar a mãe de 95 anos de idade, e dar gás ao processo de divórcio da norte-americana com o socialite português. Roger foi esta semana ouvido durante duas horas e meia no Núcleo de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR), no Comando Territorial de Lisboa, em que terá contado "tudo" às autoridades.
Em simultâneo, Castelo Branco terá apresentado uma queixa-crime contra o enteado e Marcella Fernandes – a misteriosa empresária da noite que se incompatibilizou com o marido de Betty, conquistando a amizade da joalheira e do filho. O marchand d'art acusa Roger e Marcella de se terem apropriado dos seus bens pessoais, que estima num valor de dois milhões de euros. José Castelo Branco acusa ainda Roger de fazer "jogo sujo" e sugere que os interesses do americano são puramente financeiros.
Com o estado de saúde de Betty a melhorar significativamente, e a poder deixar o hospital nos próximos dias, está em causa o futuro da milionária norte-americana que poderá permanecer no nosso País numa residência de cuidados continuados, até ter autorização médica para fazer a longa viagem de regresso aos Estados Unidos. Mas, mais do que o futuro de lady Betty, joga-se a sobrevivência de José Castelo Branco.
É sabido que, em caso de divórcio, o socialite não terá direito a nada, uma vez que o casamento, rubricado em 1996, foi celebrado em regime de separação de bens, uma imposição da lei devido à idade de Betty, que na altura já tinha mais de 60 anos. Mas, e a menos que tenha sido assinado um acordo pré-nupcial que o excluísse da lista de herdeiros, em caso de morte da mulher, Castelo Branco terá sempre direito, como cônjuge, a um mínimo de uma quarta parte da herança, podendo ainda ficar a habitar na casa de família após a morte da companheira.
No entanto, essa situação será totalmente anulada no caso de uma condenação por violência doméstica, que excluiria automaticamente Castelo Branco do regime de herdeiros, bem como do testamento. "Você não ama a sua mãe. É muito falso e odeia-me... Isto é uma cabala armada de todas as formas e feitios", atirou o socialite para justificar aquilo que diz ser o interesse súbito de Roger na mãe.
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