Quem são as mulheres acusadas dos crimes mais hediondos em Portugal
Mataram ou mandaram matar! Conheça as mulheres que têm os seus nomes envolvidos em crime macabros que chocaram o país. Há três ainda em prisão preventiva a aguardar julgamento.
As mulheres não cometem tantos crimes quanto os homens e, muitos menos, matam tanto quanto eles. É por isso que sempre que se conhecem crimes violentos cometidos por mãos femininas, estes acabam por suscitar uma muito maior atenção mediática.
Recorde-se, por exemplo, este verão com Rosa Grilo, a mulher que foi detida por ser a principal suspeita de matar o marido, o triatela Luís Grilo. Detida, a viúva tem avançado com muitas teorias. Todas elas pouco convicentes.
Também este verão, um pouco antes do crime do triatleta, o país chocava-se com o caso de Amélia Fialho, a professora do Montijo brutalmente assassinada, alegadamente pela filha adotiva, Diana, e o marido desta, Iuri. O móbil do crime terá a ver com o facto da professora querer deserdar Diana. Todo o seu património (casas, carros e contas) iriam para a Casa do Gaiato, voltando assim ao testamento que teve desde 1998 e que revogou em 2013 para benefício da filha adotiva.
Em abril de 2018, Rafaela Cupertino e a sua irmã gémea, Inês, foram acusadas de terem assassinado uma recém-nascida, filha de Rafaela. De acordo com a Polícia Judiciária, o crime ocorreu no dia 9 de abril de 2018, "na sequência do parto de uma menina, a progenitora, com a colaboração da irmã gémea, golpeou a recém-nascida com uma arma branca, provocando-lhe morte imediata". Rafaela já confessou o crime.
E quem não se lembra do caso Joana e de Leonor Cipriano, a mulher que foi libertada a semana passada? Joana desapareceu a 12 de setembro de 2004 depois de ter saído de casa, em Portimão, para ir às compras a pedido da mãe e do tio. Tanto Leonor Cipriano como o irmão (com quem manteria relações sexuais) foram inicialmente condenados a 16 anos e 8 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Outro crime muito mediatização foi o que teve Maria das Dores, figura do jet set nacional, como protagonista. A mulher encomendou a morte do marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz. Maria das Dores foi condenada a 23 anos de prisão efetiva por ter mandado matar o marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz, em janeiro 2007. As razões para o crime terão sido para evitar um divórcio que a deixaria sem meios de subsistência e manter o seu nível de vida luxuoso.