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Romance

Um amor vivido em segredo! Como o marido de Diogo Infante aceitou ficar anos na sombra

Aquele que é um dos mais talentosos atores da sua geração voltou a elogiar o homem com quem divide a vida, Rui Calapez.
18 de outubro de 2025 às 20:22
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash
Diogo Infante, Rui Calapez Flash

"39 anos ao teu lado…Celebremos a vida e o amor!" esta foi a mensagem deixada nas redes sociais por Diogo Infante. Uma homenagem ao homem que esteve sempre a seu lado, o marido Rui Calapez. Mas se o ator já não esconde este amor, nem sempre foi assim. O agente e gestor de carreiras de alguns famosos viveu anos na "sombra" para bem da carreira de Diogo.

Portugal demorou a aceitar as relações homossexuais e, muitas vezes, assumir isso publicamente poderia prejudicar ( e prejudicou em alguns casos) a caminhada de quem trabalhava na Televisão, no Teatro, no Cinema, na Música e na Política, só para referir algumas áreas de atividade em que era melhor calar do que expor. 

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Já o nosso país "aceitava" com mais naturalidade as relações gay, quando Diogo Infante casou com Rui Calapez, com quem está numa relação de quase quatro décadas – três anos depois de o casamento homoafetivo ter sido permitido pela lei portuguesa. Estávamos em 2013. Nessa altura, o ator já havia adotado um filho, Filipe, que celebrou 22 anos em janeiro, e explica agora que este foi um fator decisivo para decidir dar o nó com o seu companheiro.

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"Decidi, em primeiro lugar, assumir o meu filho, já estava connosco há alguns anos. Isto já dura há demasiado tempo, ele existe e é demasiado importante para manter em segredo. Não quero manter em segredo porque tenho tanto orgulho nele. Então contactei um jornal, o ‘Expresso’, e propus-lhes dar uma entrevista para poder falar nisso, queria assegurar que a forma era digna e não era desvirtuada, e assim fiz", começou por dizer ao podcast 'Um Homem Não Chora', do jornal 'Público'.

"Mais tarde, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado, o Filipe foi a primeira pessoa a dizer: 'Então, agora vocês já se podem casar.' Porque isso representava, à época, que a adoção tinha sido singular, porque não era permitida a coadoção por pessoas do mesmo sexo. Portanto, pensei: 'Se acontecer alguma coisa, o Filipe mais uma vez fica desprotegido. Mas, se eu casar, o meu marido tem preferência sobre ele se me acontecer alguma coisa'", descreveu Diogo Infante.

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"E foi este o pensamento que me levou a agir. Sabia o risco que estava a correr, no sentido de se tornar público, mas isso era incomparavelmente pequeno com o benefício de lhe dar segurança e conforto. As coisas depois escaparam-nos e fomos parar à capa de um jornal e não restava outra coisa senão assumir o casamento. E foi curiosamente um enorme alívio. Achava que estava tranquilo, mas havia uma parte de mim que tinha omitido, e porquê? Já tinha 40 e tal anos, o que é que tenho para provar? Ficou muito mais fácil a minha vida", acrescentou o também encenador e diretor artístico do Teatro da Trindade.

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