
O ano termina com dois bons momentos: Ana Leal, primeiro, e Alexandra Borges com Judite França, depois, assinam, na TVI, óptimas reportagens.
As séries informativas de Pedro Coelho, na SIC, as reportagens do Sexta às 9, na RTP-1 (sobretudo sobre os fogos), e a entrevista de Vítor Gonçalves a Sócrates também fazem parte do melhor do ano na informação generalista.
O pior foi o condicionamento da informação da TVI, alguns projectos da SIC, como a rubrica do ex-árbitro Duarte Gomes 'Ó Senhor Árbitro' ou o híbrido 'Nunca Visto', e a falta de inteligência da RTP na gestão do canal de informação.
Na programação, o pior do ano foram as séries da RTP, com 'A Criação' no topo da lista, e alguns programas, como o concurso de Alvim ('O Avô Fugiu de Casa'), as conversas de Bruno Nogueira e Esteves Cardoso (também eles 'Fugiram de Sua Casa') ou o 'Biggest Deal', da TVI.
Na categoria de melhores programas do ano estão as recentes novelas da TVI, 'A Herdeira' e 'Jogo Duplo', o 'The Voice', da RTP, e, na SIC, o 'E Se Fosse Consigo', de Conceição Lino, e as 'Vidas Suspensas', de Ribeiro Cristóvão e Sofia Pinto Coelho.
Finalmente, houve momentos para esquecer: na RTP, a final da Taça em futebol feminino foi interrompida por um concerto, e o título mundial de Inês Henriques nos 50 quilómetros de marcha foi ignorado. Na SIC, a ridícula mascote dos 25 anos da estação não deixou saudades, e a taróloga Maria Helena, com os seus conselhos insensatos às mulheres traídas, saiu tarde demais.
Para esquecer é também o 'Futebol Mais', da TVI, que saiu da antena sem aviso prévio.