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Paulo Abreu O Tal Canal

Notícia

RTP: 510 mil euros por dia dos contribuintes

Não há praticamente um dia em que a estação pública, para a qual pagamos bem, não seja notícia. A polémica à volta da nova direcção de Informação está para durar.
24 de novembro de 2018 às 08:00
RTP, Lisboa, edifício
RTP, Lisboa, edifício Foto: Cofina Media

1. Sobre a revolta que existe na RTP, a propósito da nova direcção de Informação, que integra duas jornalistas contratadas ao exterior – Cândida Pinto e Helena Garrido –, recebi há dias este desabafo de uma profissional da casa, via WhatsApp: "A direcção não tem ninguém genuinamente RTP. A Flor [Maria Pedroso] é da rádio. O Teixeira [António] e a Joana [Garcia] chegaram há cerca de dois anos. Há que conhecer a realidade da casa... O Hugo Gilberto está no Porto e é mais desporto, o Alexandre [Brito] é multimédia, e o Rui [Romano] é produção. Enfim, vamos ver..."

Por acaso, já vi algumas coisas: uma delas diz respeito ao afastamento de Vítor Gonçalves da direcção de Informação, um profissional competente que cresceu imenso nos últimos anos e que passei a admirar pelo seu trabalho no programa Grande Entrevista. Assim vai a RTP de Gonçalo Reis, de polémica em polémica, que recebe 510 mil euros por dia dos contribuintes, ou seja, 186,2 milhões por ano. Assim vai a RTP, caro leitor/a.

2. Ouro Verde, emitida entre Janeiro e Outubro de 2017, arrebatou na segunda-feira, dia 19, um Emmy, em Nova Iorque, na categoria Novela. A TVI, a produtora Plural, a autora, o elenco – liderado pelos actores Diogo Morgado e Joana de Verona – e todos aqueles que contribuíram para a construção deste projecto de ficção nacional, que vão desde a telefonista à senhora da limpeza, estão por isso de parabéns.

No entanto, neste momento de euforia, é bom reflectir no que se poderá fazer ainda mais para melhorar uma área que agrada à maioria dos portugueses – as audiências que nos chegam todos os dias provam-no. Depois de o nosso país já ter vencido este galardão em 2010, com Meu Amor – também da TVI –, e com Laços de Sangue, da SIC, em 2011, é fundamental as estações apostarem na formação de actores – o regresso dos Morangos com Açúcar à TVI em 2019 é uma óptima notícia – e de autores, principalmente aqui, onde há um défice claro de talento e de gente suficiente para alimentar a máquina.

Porque as condições de trabalho nas principais produtoras (Plural e SP Televisão), essas, já existem. E são bastante razoáveis para o nosso mercado.

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