
A verdade é como o azeite: vem sempre à superfície. E no Big Brother, para além do enjoo da novela sobre bonzinhos, que tantas vezes me dá a sensação de estar a engolir uma colher de azeite e quase vomitar, agora lembro-me outra vez do azeite, mas pela metáfora de ser como a verdade: vem sempre acima. Os bonzinhos já mostram a sua intolerância, agressividade verbal, e mesmo preconceito com quem age de forma diferente. Afinal, parece que no mundo dos bonzinhos não há espaço para quem seja diferente. Não me demoro mais sobre os mesmos do costume, todos viram o que fizeram ao Ricardo, mas também a outros. Apenas a sugestão de que alguém envie um avião pedindo ao Bruno que não coma com a boca aberta. Fica feio, e, para quem está a assistir, é tortuoso aguentar e conseguir assistir à conversa deles. Nada de novo. Novo e bom, isso sim, foi a presença da Felicidade. Um Big Brother deve ser uma novela da vida real. E a vida real não são apenas jovens adultos com corpos lindos (nem todos …) e narrativas que estejam na moda. Sempre lamentei que a produção não abrisse a porta a concorrentes de outras idades. Para podermos acompanhar a interação entre gerações. Muitas seriam as conversas fora do programa. Saiu a Conceição, mas felizmente entrou a Felicidade. Diferente, o que também enriquece. Pena que a produção lhe dê pouca visibilidade. Nada que me surpreenda, pois nunca deram palco a gente mais madura. Mas, pelo menos, permitiram que ficasse mais uma semana. Do pouco que podemos assistir da sua participação, é interessante perceber os que verdadeiramente se envolvem com ela, e os que apenas a olham como uma concorrente bibelô. Gosto da Felicidade e da sua presença no programa. Mas divirto-me ainda mais a observar a forma como cada um dos concorrentes lida com ela. Certamente a mesma forma como cá fora lidam com quem não pertence ao seu grupo de iguais.
Os bonzinhos já mostram a sua intolerância, agressividade verbal, e mesmo preconceito com quem age de forma diferente. Afinal, parece que no mundo dos bonzinhos não há espaço para quem seja diferente. Não me demoro mais sobre os mesmos do costume, todos viram o que fizeram ao Ricardo, mas também a outros. Apenas a sugestão de que alguém envie um avião pedindo ao Bruno que não coma com a boca aberta. Fica feio, e, para quem está a assistir, é tortuoso aguentar e conseguir assistir à conversa deles. Nada de novo.
Novo e bom, isso sim, foi a presença da Felicidade. Um Big Brother deve ser uma novela da vida real. E a vida real não são apenas jovens adultos com corpos lindos (nem todos …) e narrativas que estejam na moda. Sempre lamentei que a produção não abrisse a porta a concorrentes de outras idades. Para podermos acompanhar a interação entre gerações. Muitas seriam as conversas fora do programa. Saiu a Conceição, mas felizmente entrou a Felicidade. Diferente, o que também enriquece. Pena que a produção lhe dê pouca visibilidade. Nada que me surpreenda, pois nunca deram palco a gente mais madura. Mas, pelo menos, permitiram que ficasse mais uma semana.