
As nossas forças de segurança são experientes, sabem organizar grandes eventos, embora este seja o maior em que alguma vez participaram, são de confiança para que a festa decorra com a tranquilidade possível. O maior risco que os participantes vão viver, virá do céu. Do intenso calor que se faz sentir e que vai provocar estragos. Caro leitor e cara leitora, permita-me a proximidade com que vos falo. Se vão participar na Jornada, se os vossos filhos vão partilhar esta extraordinária manifestação com jovens vindos de todos os lados do Mundo, não esqueçam o chapéu. É a melhor arma contra a insegurança que vos espera. Não esqueçam a garrafa de água e de beber muito. Não tema as hipóteses espalhafatosas que demiurgos, sem vida, nem experiência, vão colocando nas televisões. Não é por se celebrar esta grande festa em Lisboa que os medíocres deixam de ser medíocres e os tontos deixam de ser tontos. Nenhum deles vos fala de chapéus e de água (muita água) pela simples razão que falam do conforto dos seus sofás.
Não sou profeta, embora desconfie que os profissionais de saúde vão ter muito mais trabalho do que se supõe. Desidratações, episódios bruscos de tensão arterial, desmaios serão, porventura, muitos mais do que crimes que, como é natural, também vão acontecer. Viva a Festa da Juventude protegendo-se. O sol é a maior ameaça com que se vai confrontar. E viva a Festa!