Os novos tempos desencorajam o investimento em reality shows-veja-se, por exemplo as audiências calamitosas de 'Love on Top' – e a aposta obsessiva em novelas, ficção e programas de entretenimento desprovidos de qualquer ponto de interesse para os telespectadores. Já há muito que deixei de fazer parte do séquito que continua a assistir resignado aos conteúdos oferecidos pelos canais generalistas. A RTP, a SIC e a TVI perderam a magia, a capacidade de surpreender. Não por falta de meios, mas tão simplesmente por falta de ideias de quem as dirige, de quem tem uma inequívoca responsabilidade objectiva sobre os conteúdos que todos os dias chegam aos lares de milhões de portugueses. A televisão por cabo ganha terreno e cresce alavancada por um leque cada vais mais diversificado de canais, transformando-se no porto de abrigo para quem, como eu, foge a sete pés de lixo televisivo.
Já há muito que deixei de fazer parte do séquito que continua a assistir resignado aos conteúdos oferecidos pelos canais generalistas. A RTP, a SIC e a TVI perderam a magia, a capacidade de surpreender.
Não por falta de meios, mas tão simplesmente por falta de ideias de quem as dirige, de quem tem uma inequívoca responsabilidade objectiva sobre os conteúdos que todos os dias chegam aos lares de milhões de portugueses. A televisão por cabo ganha terreno e cresce alavancada por um leque cada vais mais diversificado de canais, transformando-se no porto de abrigo para quem, como eu, foge a sete pés de lixo televisivo.
Mas a vantagem da televisão por cabo está longe de se limitar à oferta quase infinita de conteúdos. Existe também uma preocupação irrefutável em satisfazer os desejos e os anseios dos telespectadores. O regresso das séries que os fãs mais pedem e as estreias criam a oportunidade perfeita para ganhar vantagem nas audiências. O que seria dos portugueses sem os noticiários da meia-noite nos canais de informação por cabo, com uma selecção das notícias mais relevantes e um olhar mais dinâmico sobre o que de mais importante se passou no país, sem nunca deixar espreitar o dia seguinte? Como seria a vida dos portugueses sem a televisão por cabo, alheada de um livre arbítrio sem precedentes na história do meio audiovisual e desguarnecida da nova tecnologia, autêntica bússola para escapar a grelhas de programação obsoletas? Por todos estes motivos e mais alguns: bendita TV por cabo!
O que seria dos portugueses sem os noticiários da meia-noite nos canais de informação por cabo, com uma selecção das notícias mais relevantes e um olhar mais dinâmico sobre o que de mais importante se passou no país, sem nunca deixar espreitar o dia seguinte?