
Bruno de Carvalho transforma-se, a cada dia, num ser cada vez mais isolado. Desprovido de apoios e consensos no Sporting, o ex-líder leonino também perde folego a nível pessoal.
Joana Ornelas, a gestora de marketing com quem casou há um ano no Mosteiro dos Jerónimos, junta-se ao rol de dissidentes e também vira costas ao homem que lhe deu uma filha (a pequena Leonor de quatros meses).
O presidente que durante tanto tempo arrastou multidões, que de forma hábil conseguiu urdir um plano para (pelo menos) fazer frente às estratégias de Benfica e FC Porto, está cada vez mais só.
Joana Ornelas disse basta, bateu com a porta do condomínio privado na Quinta das Conchas, em Lisboa e vai avançar com o pedido de divórcio. A crise na relação de Bruno de Carvalho e Joana Ornelas já havia sido identificada há muito tempo pelo Correio da Manhã.
O facto de Joana Ornelas ter festejado os Santos Populares longe do pai da filha, sem aliança fez aumentar os rumores e deixou a descoberto o estigma. A notícia foi replicada com estrondo na imprensa, mas, bem ao seu estilo, de voz colocada e com timbre assertivo, Bruno de Carvalho, desmentiu e afastou a hipótese de existirem problemas conjugais.
Os desmentidos, os ataques sucessivos à imprensa, a defesa acérrima das suas convicções e o veneno destilado contra todos quantos foram seus pares, têm sido as balas com que se defende, as armas que encontrou para continuar o seu trilho. Orgulhosamente só.