
1. A RTP, que não quis comprar os direitos do Europeu de andebol, no qual Portugal obteve a sua melhor classificação de sempre (6.º lugar), gastou cerca de 200 mil euros pela transmissão da final da Taça da Liga, conquistada pelo Sp. Braga frente ao FC Porto. Esta é a estação de Gonçalo Reis. A minha, a de todos os portugueses, a pública. E este foi apenas mais um exemplo de que, afinal, o serviço público é uma treta, pois a fortuna gasta neste jogo tinha como objetivo as audiências: ou seja, roubar o 2.º lugar à TVI em janeiro. Não conseguiu. Conseguiu ser o programa mais visto do dia e ganhar o sábado, 25, à concorrência. Depois disto, apetece dizer: caiu a máscara à televisão do Estado.
2. Nuno Santos continua a arrumar (bem) a casa. Preferiu adiar a estreia do ‘Big Brother’ um mês para ter um ‘reality show’ melhor do que aquele que estava pronto a arrancar a 20 de fevereiro. Em março, seguramente, o diretor de Programas apresentará aos espectadores um formato com outros ingredientes: com a casa mais bonita e equipada, com concorrentes mais especiais, com uma estratégia de produção e de comunicação mais agressiva e, claro, com uma estação com outros números.
A SIC está confortável na liderança, mas eu vejo um gigante adormecido a querer acordar. Com a estreia do ‘Big Brother’
3. A SIC vai apostar noutra série de ‘Amigos Improváveis’. Má decisão de Daniel Oliveira. Recordo que o formato apresentado por Andreia Rodrigues, uma das grandes apostas da estação para o entretenimento em 2020, não consegue agarrar os portugueses aos sábados à noite, entretanto já num horário mais tardio, tal como sucede com ‘A Máscara’… que não chega a 1 milhão de espectadores – por exemplo, no último domingo, dia 26, voaram 179 mil. Será que a terceira temporada do ‘Agricultor’ é a chave do sucesso?