Juan Carlos fez amor nas traseiras de um Volkswagen em Cascais depois de ter escrito mensagem com um batom
O rei emérito está de rastos com a morte da condessa Olghina de Robilant, o grande amor de juventude e com quem ainda se envolveu poucos dias antes de casar com Sofia da Grécia.
Juan Carlos vive dias amargos no exílio depois de saber da morte de Olghina de Robilant, a mulher com quem viveu um tórrido romance na sua juventude e que conheceu quando ainda vivia em Cascais. "Aconteceu como uma flecha. Apaixonei-me como uma colegial. Era uma relação alegre, simpática, sem pretensões, sem compromissos", contou a condessa que também foi jornalista e escritora.
À época ela tinha 22 anos e ele 18 e namorava, então, com María Gabriela de Saboya. Um "pormenor" que não o impediu de viver um romance com a italiana. Agora, Pilar Eyre vem revelar vários segredos sobre este amor que durou quatro anos e que teve e forte oposição do pai do então herdeiro do trono de Espanha.
A jornalista conta que o casal se conheceu no restaurante Muxaxo, no Guincho, em Cascais, onde se encontrava parte da elite portuguesa e os filhos de muitas famílias reais que cá viviam exiladas, como por exemplo os filhos do conde de Paris, os príncipes italianos, os da Bulgária e os Borbóns, entre outros.
"Nesse dia, Juan Carlos usava uma fita preta no braço como símbolo de luto pela morte do irmão, que ele próprio matou por acidente. Mas era o mais animado da festa", garante Pilar Eyre na revista 'Lecturas'.
Dançou a noite toda com Olghina de Robilant e não parava de lhe sussurar palavras ao ouvido. A condessa ainda lhe perguntou se não namorava com Maria Gabriela. Ele não fugiu à verdade: "Sim, mas ela está na Suíça e tu agradas-me muito". Sempre que se sentavam, o jovem Juan Carlos não parava de mexer em Olghina.
Esta, para refrear os ímpetos do príncipe espanhol, passava batom nos lábios. Ele dizia-lhe: "Não pintes os lábios... porque vou voltar a beijá-los". Já nessa altura, Juan Carlos mostrava os seus dons de galã. Acabou por roubar o batom à sua companhia e escreveu com ele num guardanapo: "Quero-te".
Ao que se sabe Olghina não resistiu ao jovem príncipe e os dois acabaram a fazer amor na parte de trás do carro de Juan Carlos, um Volkswagen. "Beijou-me com os seus lábios ardentes, secos e experimentados...", disse a condessa mais tarde ao recordar o momento. "Era muito sábio no sexo, apesar de ter apenas 18 anos. Comportou-se como um homem e não como um menino", acrescentou.