William e Kate debaixo de fogo: presença dos príncipes de Gales causa indignação
A chegada de William e Kate a Forest Lodge trouxe consigo um reforço significativo das medidas de segurança, que tem sido alvo de críticas por parte dos residentes locais.A mudança do príncipe William e de Kate Middleton para a nova residência, Forest Lodge, está a gerar controvérsia entre os moradores de uma das zonas mais exclusivas do Windsor Great Park. O casal, acompanhado pelos três filhos, George, Charlotte e Louis, instalou-se na propriedade em novembro passado, numa decisão que rapidamente alterou a rotina de quem vive e circula naquela área histórica no sul de Windsor.
Forest Lodge, uma mansão georgiana classificada como património histórico, com oito quartos, foi escolhida para se tornar a nova residência permanente dos príncipes de Gales, depois de vários anos a viverem em Adelaide Cottage, situada a cerca de oito quilómetros. Antes da mudança, o imóvel foi alvo de extensas obras de remodelação, de forma a responder às necessidades da família real.
No entanto, a chegada de William e Kate trouxe consigo um reforço significativo das medidas de segurança, que tem sido alvo de críticas por parte dos residentes locais. De acordo com o 'Daily Mail', foi implementado um cordão de segurança que se estende por cerca de 9,6 quilómetros em torno da propriedade, incluindo uma vasta rede de câmaras de vigilância e diversas placas de “proibida a entrada”. Um dispositivo considerado por muitos como excessivo e perturbador do quotidiano.
Antes da mudança do herdeiro ao trono, esta zona do Windsor Great Park era amplamente utilizada pela comunidade para caminhadas, contacto com a natureza e passeios com cães. Com as novas restrições, várias áreas anteriormente acessíveis passaram a estar vedadas, incluindo não só espaços do parque, mas também caminhos que atravessam propriedades privadas tradicionalmente frequentadas pelos moradores.
“Vivemos aqui há 20 anos; é um lugar adorável”, afirmou um residente, citado pela imprensa britânica, explicando que foi aconselhado a utilizar percursos alternativos. “Não podemos, porque não há onde estacionar”, acrescentou, reconhecendo ainda assim que compreende a necessidade de privacidade da família real. “Mesmo assim, estamos absolutamente devastados.”
Entre as medidas agora em vigor, os residentes que vivem a menos de cerca de dois quilómetros do Windsor Great Park podem pagar uma taxa anual de 60 libras (cerca de 68 euros) para obter acesso a algumas áreas que deixaram de estar disponíveis ao público em geral, uma solução que, longe de apaziguar os ânimos, tem aumentado o sentimento de frustração.
Enquanto Kate e William procuram estabilidade e privacidade para criar os filhos longe do centro de Londres, a sua nova vida em Forest Lodge continua a dividir opiniões, expondo o delicado equilíbrio entre a segurança da família real e o impacto da sua presença numa comunidade habituada à tranquilidade e à livre circulação.