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"Adoro a maneira orgulhosa como fala dos pais!" O elogio feito a Clara de Sousa que nunca escondeu ser filha de gente pobre e de pouca instrução escolar

"Quando vemos e ouvimos tanta gente a maquilhar a sua verdade para parecer bem, é um bálsamo ver e ouvir Clara" elogia Luís Osório referindo-se à jornalista da SIC.
18 de março de 2025 às 10:11
Clara de Sousa, jornalista, SIC Foto: Instagram
Clara de Sousa Flash
Clara de Sousa Foto: Instagram
Clara de Sousa, jornalista, SIC Foto: Instagram
Clara de Sousa Foto: Instagram

Clara de Sousa é uma das jornalista mais conhecida dos portugueses. Há anos frente às câmaras, a pivô do principal bloco de notícias da SIC nunca escondeu, contudo, as suas origens humildes. Uma postura que acaba por merecer rasgados elogios tanto do seu público como de muitas outras caras famosas.

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Desta vez foi o escritor Luís Osório que enalteceu a conduta da jornalista: "Não é a primeira vez que Clara de Sousa fala das suas sombras.  Gosto quando o faz. Identifico-me quando alguém transforma as sombras em luz. E respeito ainda mais quando quem o faz tem uma carreira como ela. É mais fácil quando nada se tem a perder, é tudo mais difícil quando o mediatismo obriga a maioria de nós a limar o que não parece ficar tão bem na fotografia", começou por escrever no seu 'Postal do Dia'.

Continua o escritor: "Clara é uma estrela. Mas não há dia em que não volte com a memória aos dias em que os pais tudo faziam para lhe garantir um futuro. O pai José e a mãe Eugénia, mouros de trabalho, a saírem quase de madrugada e a regressarem já depois da hora dos telejornais. Ela aprendeu a ficar sozinha, a falar consigo própria, a ler e a observar o mundo com olhos curiosos. E a ajudar em casa. Eugénia tinha a quarta classe e era cozinheira."

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Osório elogia: "Aos nove anos, a pequena e doce Clara começou a preparar os jantares para os pais. José e Eugénia podiam contar com isso, com o cheirinho que saía do forno quando chegavam a casa. Uma casa feita com os braços de todos. Ela própria, menina franzina e bonita carregava baldes de cimento para a construção do telhado. A vizinhança ajudava e tudo parecia perfeito."

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E termina: "Adoro a maneira orgulhosa como fala dos pais. Quando vemos e ouvimos tanta gente a maquilhar a sua verdade para parecer bem, é um bálsamo ver e ouvir Clara a ser outra vez menina. Ouvi-la a confessar que quando cozinha, quando está sozinha a fazer o jantar, volta às memórias de infância… talvez lhe ocorra que a mãe Eugénia um dia voltará a pôr as chaves à porta e a elogiar o cheirinho que foge do forno. Querida Clara de Sousa, obrigado por seres verdade."

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