Cristiano Ronaldo quebra finalmente o silêncio sobre a morte de Diogo Jota e as razões para não estar no funeral do amigo
Capitão da Seleção Nacional desvenda como encarou a notícia que deixou o País em choque no dia 3 de julho deste ano."Não faz sentido. Ainda agora estávamos juntos na Seleção, ainda agora tinhas casado. À tua familia, à tua mulher e aos teus filhos, envio os meus sentimentos e desejo-lhes toda a força do mundo. Sei que estarás sempre com eles. Descansem em Paz, Diogo e André. Vamos todos sentir a vossa falta", escreveu Cristiano Ronaldo depois de saber que o amigo e companheiro de Seleção, Diogo Jota, e o irmão André Silva, tinham perdido a vida num brutal e estúpido acidente em Espanha.
O capitão da Seleção Nacional chegou mesmo a ser criticado pela ausência no funeral de Jota. Na altura, finais de julho, Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, saiu em defesa de Cristiano Ronaldo. "E volto a dizer: é uma injustiça aquilo que disseram sobre o nosso capitão Cristiano Ronaldo. Foi das pessoas que mais sentiu, até porque era um verdadeiro companheiro do Jota. A sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família", afirmou.
Quatro meses após a morte do jogador do Liverpool – 3 de julho –, Cristiano Ronaldo quebra finalmente o silênco sobre o momento verdadeiramente doloroso. A resposta completa está reservada para a segunda parte da entrevista ao britânico Piers Morgan. Na promoção da conversa é, no entanto, possível escutar algumas das palavras do craque do Al-Nassr sobre a tragédia que lhe roubou o amigo.
"Não acreditei quando me mandaram a mensagem. Chorei muito. Foram momentos muito difíceis para o País, para a família, para amigos, para colegas. Uma notícia muito triste", disse Cristiano Ronaldo. Recorde-se que pouco antes do falecimento de Diogo Jota, o jogador do Liverpool e CR7 conquistaram juntos a Liga das Nações ao serviço da Seleção Nacional, no dia 8 de junho.