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Dr. Luís Paulino Pereira
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Covid-19. Vamos todos voltar a usar máscara?

Os alarmes voltam a soar com o aumento dos contágios das novas variantes do vírus da pandemia. Mesmo os vacinados estão a ser reinfectados. Vêm aí mais restrições?
28 de agosto de 2023 às 17:58
autotestes à covid-19
autotestes à covid-19

Os contágios estão a aumentar. Há razões para nos assustarmos com as novas variantes do Sars-Cov-2?

De momento, penso que não há razões para tal. Os dados internacionais confirmam que os contágios estão a aumentar com a circulação de duas novas variantes do vírus da Covid-19, e a OMS está a vigiá-las com atenção. Trata-se da variante EG.5, já detetada em Portugal e da estirpe BA.2.86, mais recente. Ambas revelaram ser mais contagiosas, mas o que se pensa é que não irão originar doença grave, tudo depende tudo da imunidade da pessoa.

A nova variante BA.2.86 parece possuir maior propensão a contagiar vacinados.

Vamos com calma, e lembremo-nos que todos os vírus desenvolvem novas mutações, como se fossem um novo vírus. Por isso, mesmo as pessoas vacinadas e com todos os reforços em dia, e as anteriormente infetadas podem voltar a ser contagiadas, mas isso, não significa que venham a ter doença grave, que possa ser mortal. Tudo depende da imunidade de cada pessoa. Por exemplo, uma colega minha, que tem todos os reforços em dia, e já tinha tido Covid-19, voltou agora a ser reinfectada. Afetou-a de forma intensa, como se fosse uma gripe muito grave, e teve uns dias de cama. Contudo, o marido que dormiu sempre com ela, também ele vacinado e anteriormente infetado, não foi contagiado desta vez. Tudo depende da imunidade de cada um.

Há novos sintomas a ter em atenção?

No caso da variante EG.5, sim. Além da sintomatologia comum, como a perda do olfato e paladar, febre, dor de garganta e de cabeça, nariz entupido ou tosse, têm surgido relatos de três novos sintomas, a diarreia, erupção cutânea e irritação ocular. Há pessoas com estas queixas novas. O que eu aconselho é que, logo que surjam sintomas, deve-se realizar o teste. Se der positivo, a pessoa deve ficar recolhida em casa, no mínimo três ou quatro dias, sem sair à rua e ir trabalhar, para que evite ser uma fonte de contágio.

Especialistas internacionais estão a aconselhar o regresso da máscara. Qual a sua opinião?

Para já, e até surgirem as indicações oficiais, da Direção Geral da Saúde, recomendo o bom senso: o uso da máscara nos casos em que a pessoa está infetada, obviamente, mas também sempre que vamos estar em contacto com pessoas com sistema imunitário mais debilitado, como o caso dos idosos ou com doenças de risco. Ou, claro está, com pessoas que possam estar com Covid-19. Para já, não recomendo o regresso do uso sistemático de máscara. Vamos aguardar pelas recomendações oficiais. Agora, aconselho vivamente à higienização das mãos, antes das refeições, ou por exemplo, quando mexemos com dinheiro.

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