
Assisti, por imperativo profissional e por vontade própria, a momentos da gala de aniversário da TVI. Que felicito pelos 31 anos. Mas ouvi com atenção ao discurso de José Eduardo Moniz, por quem tenho imenso respeito e consideração, muito pelo profissional que é mas, sobretudo, por razões que revelarei um dia.
Mas, ao ouvi-lo, pensei que se referia à televisão de outro país. Falar em diversidade e em inclusão é muito bonito sim, mas na televisão portuguesa? A menos que seja uma visão muito pessoal, não percebo onde. Sei que o lugar-comum é apontar o dedo a um certo partido ou líder político, por tudo a que tons diz respeito, mas já chega dessa lenga lenga.
Vejo televisão e vejo todos os dias. E vi a gala da TVI. Então porque não me vi, nem me vejo? Já sei que dirão: "sempre mimimi", mas não... isto não é sobre mim. Só que o privilégio costuma ser cego e, por isso, um conta por todos. Todos os que, nas palavras duma grande apresentadora, têm sonhos e merecem empatia? Não! Os outros, os que apenas merecem (MESMO) uma oportunidade.
Parabéns novelas, séries, programas de entretenimento, debates políticos e desportivos, concursos de talentos, reportagens de informação, telejornais... viva a diversidade e inclusão na Televisão portuguesa!