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Cultura essencial, por Inês Condeço, FNAC

A cultura desabrochou o quanto pode. O suficiente para sabermos o quanto é essencial à vida!
18 de outubro de 2021 às 10:24
Inês Condeço
Inês Condeço

Fecharam-se salas de cinema.

Fecharam-se teatros.

Fecharam-se coliseus.

Fecharam-se salas de espetáculo.

Fecharam-se os fóruns FNAC.

 

Não era possível ir a festivais.

Não era possível ouvir música no bar do costume.

Não era possível dançar o tango à sexta-feira.

Não era possível folhear livros na FNAC.

 

A cultura não era essencial. E assim seguimos 20 meses. Sem cultura…

Mas a vida manifesta-se mesmo nas condições mais difíceis e improváveis. A cultura, qual flor do campo inevitável e esplendorosa, irrompeu pela rigidez dos estados de emergência e dos confinamentos da alma.

Despertou pelos lives nas redes sociais, pelas rubricas de humor que nos animaram as noites, pelas sessões caseiras de vários artistas pelo mundo inteiro, pelos showcases agora digitais, pelos intervalos da televisão sem publicidade, pelas tertúlias no ClubHouse, pelos clubes do livro no Discord, pelas salas a meio gás, mas cheias de amor pela cultura.

 

A cultura desabrochou o quanto pode. O suficiente para sabermos o quanto é essencial à vida!

E quando finalmente pudemos viver a cultura sem restrições, e para mim foi no FNAC Live no dia 2 de outubro 2021, celebrando o Dia Mundial da Música, sentimos o quanto nos fez falta sentir a vibração das colunas, a proximidade dos artistas, o calor humano, os abraços, as conversas não planeadas, sentir a música no coração para nos sentirmos verdadeiramente vivos.

Este reviver coisas que antes dávamos por garantidos, fez-nos perceber o quanto a vida é perene e o papel que a cultura tem nas nossas vidas. De nos inspirar, de nos fazer sonhar, de nos fazer vibrar, de nos fazer humanos.

Como numa experiência traumática, onde muitos mudam de vida e de perspetiva, é agora a humanidade que tem essa oportunidade única. De ver o mundo com outros olhos, de saber relativizar e valorizar o que é importante, de ter na empatia e colaboração a forma de viver, de acreditar que somos mais que seres vivos. Somos seres cheios de emoção e que a cultura é um dos veículos mais importantes para as libertarmos e vivermos.

Se há coisa que todos percebemos hoje é que a CULTURA É ESSENCIAL.

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