Joana Vasconcelos regressa a Portugal dez anos depois com exposição icónica no MAAT
Em destaque no MAAT estará igualmente uma homenagem a Mário Cesariny, no ano do centenário do seu nascimento.
Depois de dez anos de ausência, em que esteve em vários palcos culturais fora de Portugal, Joana Vasconcelos está de regresso ao nosso País com a exposição 'Plug in', que inaugurou no passado dia 29 de setembro no MAAT, em Belém, e que conta com uma curadoria de várias peças idealizadas pela famosa artista a partir de 2000.
Em destaque vão estar obras como a 'Árvore da Vida', erguida pela artista em 2023 especialmente para a Sainte-Chapelle de Vincennes, em Paris. Não saiu de lá desde então e viajou agora para Lisboa, sendo que a sua altura teve de ser readaptada de forma a integrar-se no seu novo destino. Feita de alumínio, aço, croché de algodão e outros tecidos, é uma peça que conta com 354 ramos e 140 mil folhas bordadas à mão. À noite, quando as luzes de diferentes cores se iluminam, assume a sua beleza máxima.
As peças estão expostas em vários locais distintos e logo à entrada, junto à escadaria principal, pode ver-se o 'Solitário', o famoso anel de noivado, com diamante em cima, criado com 1449 copos de whisky de cristal e 110 jantes de liga leve. Quando a exposição chegar ao fim, em março de 2024 será entregue a um colecionador, em Espanha. a exposição terminar, a 31 de março do próximo ano, a peça seguirá para um colecionador de Madrid.
Para ver há ainda 'I’ll Be Your Mirror' (2019), uma enorme máscara de Veneza, que já passou pelo Museu Guggenheim de Bilbau e na Quinta da Bacalhôa, em Azeitão, ou as famosas Valquírias de Joana Vasconcelos.
EM MEMÓRIA DE CESARAINY
A 5 de outubro – data do sétimo aniversário do MAAT – o museu irá inaugurar três novas exposições: no ano do centenário do nascimento de Mário Cesariny, será celebrada a figura do Surrealismo português, numa mostra com curadoria de João Pinharanda e cocuradoria de Afonso Dias Ramos e Marlene de Oliveira, e que recebeu o nome de 'Castelo Surrealista'.